segunda-feira, 10 de março de 2025
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Seminário vai reunir municípios para discutir Assistência Social no RN
Objetivo é acolher e formar prefeito(a)s e secretário(a)s dos 167 municípios do Estado
Discutir as estratégias interfederativas para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social no RN como instrumento de promoção da igualdade e da justiça social é o principal objetivo do Seminário.
O público destinatário são prefeitos(as), vice-prefeitos(as), secretárias(os) municipais, presidentes dos Conselhos Municipais de Assistência Social e técnicos da gestão nos municípios. A estimativa é que em torno de 350 pessoas participem das atividades nos dois dias do evento.
Além da SETHAS vão participar equipes técnicas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) por meio das Secretarias Nacionais de Assistência Social, Cadastro Único e Gestão da Informação e Renda e Cidadania, além da Secretaria Especial de Combate à Fome.
A SETHAS realiza o Seminário para acolher as novas gestões e as que dão continuidades ao trabalho em decorrência das eleições de 2024 para o período 2025-2028. Houve mudanças em torno de 65% nas gestões municipais.
A solenidade de abertura vai contar com participação do Governo do Estado, SETHAS, MDS, Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS/RN), Colegiado Estadual dos Gestores Municipais de Assistência Social (COEGEMAS), parlamentares e Federação Estadual do Municípios do RN (FEMURN).
Em discussão
Fazem parte da pauta da Assistência Social a Proteção Social Básica e Especial, Vigilância Socioassistencial, Cadastro Único e Programa Bolsa Família e Gestão Orçamentária e Financeira do SUAS. O encontro também vai discutir a importância dos municípios na adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar (SISAN), que tem sido uma estratégia importante no combate à fome no Brasil.
- Dia 11 de Março de 2025- Primeiro dia
9h- Solenidade de Abertura: Governo do RN, SETHAS, MDS/SNAS, CEAS, COEGEMAS, Parlamentares, FEMURN.
10h30min- Painel I
Tema: Os desafios para a Política de Assistência Social e as estratégias interfederativas para o fortalecimento do SUAS.
Debatedores: Iris Oliveira (Secretária de Estado da SETHAS), Elias Oliveira (Diretor do Departamento da Proteção Social Básica, Secretaria Nacional de Assistência Social).
Mediação: Ikaro Freitas (Coordenador Estadual da Política de Assistência Social).
12h- Debate;
14h- COEGEMAS - Informações da Comissão Eleitoral;
14h40min- Apresentação e Divulgação da Pesquisa Aldeias SOS Infantis sobre Acolhimento Familiar;
15h10min- Economia Solidária;
15h30min- Refugiados e Pessoa Idosa;
16h- Painel II –
Tema: O Processo Conferencial da Assistência Social
Mediação: Nísia Andrade (Assistente Social- Pesquisadora do Conselho Estadual de Assistência Social)
Debatedores: Iris Oliveira (Secretária da SETHAS) e Márcia Lopes (Professora, Consultora e Militante da Frente Nacional em Defesa do SUAS)
17h- Encerramento.
- Dia 12de Março de 2025- Segundo dia
Tema: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial- Os desafios da oferta de serviços, de acordo com as particularidades territoriais;
Debatedores: Elias Oliveira (Diretor do Departamento da Proteção Social Básica- Secretaria Nacional de Assistência Social) e Márcia Lopes (Professora/ Consultora).
Mediação: Larissa Carvalho (Subcoordenadora da Proteção Social Especial)
09h30min- Debates
10h- Painel IV
Tema: Vigilância Socioassistencial, gestão da informação e a sua importância para os municípios;
Debatedores: Maria Luíza Rizzotti (Professora/Consultora) e Letícia Fonseca (Técnica do GESUAS).
Mediação: Edvania Freitas (Subcoordenadora da Vigilância Socioassistencial).
11h- Debates;
11h30- Painel V
Tema: Gestão Orçamentária e Financeira do SUAS: Modernização, instrumentalização e o dialogo a partir das novas portarias.
Debatedores: Arimatéia Oliveira (Diretor do Fundo Nacional de Assistência Social)
Mediação: Guilherme Cardoso (Subcoordenador do Fundo Estadual de Assistência Social)
12h30min- Debates
13h – Pausa para o almoço
14h30min- Painel VI
Tema: Cadastro Único e Programa Bolsa Família- Avanços, perspectivas e dificuldades na garantia de proteção social.
Debatedoras: Ieda Castro (Diretora do Cadastro Único - SAGICAD) e Caroline Paranayba (Diretora do Departamento de Benefícios SENARC)
Mediação: Thiago Gomes (Subcoordenador da Proteção Social Básica)
15h30min- Debates
16h- Painel VII
Tema: Segurança Alimentar e Nutricional: Desafios de implantação do SISAN nos municípios do Rio Grande do Norte
Debatedores: Élcio de Souza Magalhães – Coordenador Geral de Articulação Interfederativa do SISAN (Secretária Extraordinária de Combate a Pobreza e a Fome- MDS)
Mediação: Rommel Rodrigues (Coordenador Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional).
17h- Debate
domingo, 9 de março de 2025
WhatsApp deixará de funcionar em iPhones a partir de 5 de maio
sábado, 8 de março de 2025
Serviços de atendimento da Polícia Civil em Lagoa Nova Podem ser retomados
A população de Lagoa Nova pode, em breve, voltar a contar com serviços da Polícia Civil no município. A possibilidade de retomada do atendimento está sendo discutida entre a Delegacia da Polícia Civil com sede em Currais Novos, a Câmara de Vereadores e o Executivo Municipal de Lagoa Nova. A medida visa facilitar o acesso da população a serviços essenciais de segurança pública.
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Presidente da câmara Jean Carlo, em conversa com delegados da polícia civil |
A experiência de atendimento local não é novidade para os moradores. Entre os anos de 2013 e 2016, durante a gestão do delegado Antônio Pinto, Lagoa Nova contou com um polo de atendimento da Polícia Civil, instalado no prédio da antiga TELERN, localizado na Rua Tomás Silveira. Os atendimentos ocorriam sempre às quartas-feiras, no mesmo espaço onde funcionava a sede dos Agentes de Proteção.
Na época, a unidade prestava serviços como comunicação de perda de documentos, registro de ocorrências de lesão leve e corporal, além de casos mais graves, como homicídios. Também eram atendidos delitos atribuídos a menores de idade.
Delegado Antônio Pinto, em conversa com nossa reportagem em 2013 |
Fomento Rural transforma a vida no campo com 77% de beneficiárias mulheres
Iniciativa promove apoio técnico e financeiro para que as famílias rurais mais pobres possam desenvolver projetos produtivos
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A iniciativa também teve efeitos positivos na autoestima. “Eu não tinha vontade de nada. Hoje, tenho orgulho de dizer que estou vencendo”, afirmou. “Eu não conseguia fazer nem metade do que faço agora”, prosseguiu. Paga as contas em dia, compra material escolar para a neta de oito anos e até o uniforme da escola. “Minha filha nunca usou uniforme, mas minha neta usa”.
O QUE É - O Fomento Rural é uma iniciativa do MDS que realiza o acompanhamento social e produtivo e a transferência de recursos não reembolsáveis no valor de R$ 4,6 mil, para que as famílias rurais mais pobres desenvolvam seus projetos produtivos. A participação dos agentes técnicos é fundamental. São estes profissionais que identificam as famílias beneficiárias, elaboram um diagnóstico de sua situação socioeconômica, levantam informações como a identificação de todos os integrantes de cada família, a alimentação no lar, descrevem as rotinas de trabalho e de comercialização dos excedentes, a forma como acessam os serviços públicos e quais são as expectativas quanto às atividades geradoras de renda. Essas informações fornecem a base para os técnicos elaborarem, conjuntamente com a família, o projeto produtivo. Depois que os projetos são elaborados, são definidas uma ou mais atividades produtivas e as etapas necessárias para o seu desenvolvimento. Os recursos financeiros repassados à família podem ser utilizados para investimentos em atividades agrícolas, como criação de pequenos animais e horta, ou não agrícolas, como artesanato e pesca. O importante é que o projeto gere renda à família beneficiária e, se possível, amplie e diversifique sua produção de alimentos.
Prefeitos enfrentarão desgastes, mas terão que cumprir lei e implantar tarifa social de água e esgoto
Os atuais prefeitos e prefeitas terão que cumprir a Lei 14.898/2024 e implantar, até o dia 13 de junho de 2026, a Tarifa Social de Água e Esgoto. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) fez um alerta sobre a obrigatoriedade da medida e as sanções caso a lei não seja cumprida.
PRAZO-LIMITE PARA IMPLANTAÇÃO DA TARIFA
PUBLICIDADE E TRANSPARÊNCIA
ADESÃO À ENTIDADE REGULADORA INFRANACIONAL (ERI)
De acordo com a Lei 11.445/2007, o Município deve observar ainda a obrigatoriedade de aderir a uma ERI (Entidade Reguladora Infranacional). Caberá à entidade informar à Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) sobre o cumprimento da Tarifa Social.
Com as informações enviadas pelas ERIs, a ANA publicará uma lista positiva de prestadores de serviços de água e esgoto que estão em conformidade com os requisitos legais. Os Municípios que descumprirem a legislação podem enfrentar sanções na obtenção recursos federais, como os da Conta de Universalização do Acesso à Água, também instituída pela Lei 14.898/2024.
(*) Com informações da CNM