Faleceu nesta terça-feira, 29 de abril, aos 100 anos de idade, Guilhermina Neves da Silva, carinhosamente conhecida como Dona Nevinha, uma das personalidades mais queridas e respeitadas da comunidade, matriarca da tradicional família Aciole. Ela partiu de forma serena, por causas naturais, deixando um legado de amor, fé e união.
Nascida em 1925, na cidade de Currais Novos, Dona Nevinha era filha de Maria Evarista das Dores e Manoel Pelogio. Na década de 1940, em uma festa típica da época, conheceu o jovem Antônio Aciole, com quem se casou em 1946. O casal compartilhou quase meio século de vida juntos, até a partida de seu esposo em janeiro de 1995.
Em 1961, o casal decidiu subir a serra e fixar residência definitiva em Lagoa Nova, onde construiu sua família e se tornou uma referência de fé e solidariedade. Dona Nevinha foi mãe de 13 filhos, dos quais 9 chegaram à idade adulta: Vera Lúcia, Maria das Neves, Verilene, Iralice, Veraci, Ivan, Ibanes, Veraneide e Iranildo. Sua descendência também um grande número de netos e bisnetos, que hoje preservam sua memória com carinho e gratidão.
Mulher de fé inabalável e devotada à vida cristã, Dona Nevinha teve papel ativo na comunidade da Igreja de São Francisco, como integrante do Apostolado da Oração. Era presença certa nas missas das primeiras sextas-feiras do mês e nos domingos pela manhã, quando gostava de confraternizar com os amigos após as celebrações.
Era irmã de nomes conhecidos e estimados pela comunidade e pelo mundo da vaquejada: Waldemar Pelogio, João Pelogio, Luiz Pelogio, Antônio Pelogio e Dona Auriceta – todos in memoriam.
A partida de Dona Nevinha deixa um vazio imenso, mas também uma herança imensurável de fé, dedicação à família e amor ao próximo. Aos filhos, netos, bisnetos, demais familiares e amigos, expressamos nossos mais sinceros sentimentos.
Que o legado de Dona Nevinha continue inspirando as futuras gerações. Descanse em paz.
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