domingo, 19 de janeiro de 2025

TikTok sai do ar nos EUA à espera de solução de Trump para reverter banimento

O TikTok saiu do ar nos Estados Unidos, horas antes de entrar em vigor uma nova lei que bane a plataforma no país, onde tem mais de 170 milhões de usuários.

A medida ocorre após a Suprema Corte dos EUA ter decidido, na sexta-feira (17/11), manter uma lei que determinava a interrupção da rede social chinesa caso a operação americana não fosse vendida a uma empresa local.

A ByteDance, empresa dona do aplicativo, sempre disse não ter intenção de vender sua operação no país.

A legislação foi aprovada no Congresso americano sob argumento de "resguardar a segurança nacional" e prevenir que uma empresa com origem em outro país pudesse coletar grandes volumes de dados de dezenas de milhões de americanos,

Mas é possível que o banimento do TikTok dure apenas um dia. É que o presidente eleito Donald Trump afirmou no sábado (18/1) que "muito provavelmente" dará à rede social um prazo de 90 dias para encontrar uma solução.

Trump, que toma posse e volta à Casa Branca na segunda-feira (20/1), disse em entrevistas a emissoras americanas que um anúncio sobre o assunto provavelmente será feito logo após ele assumir o cargo.

"Bem, eu tenho o direito, como você sabe, sou eu quem vai tomar as decisões," ele disse à rede ABC. "Muito provavelmente, vou estender por 90 dias [...] Vou fazer isso até resolvermos algo."

Havia especulações de que, com a proibição entrando em vigor neste domingo, o app não deixaria instantaneamente de funcionar no país, mas não poderia ser mais atualizado — o que faria com que o serviço se tornasse obsoleto com o tempo.

O TikTok parecia, contudo, estar preparado para uma ação muito mais decisiva, dizendo que será forçado a "sair do ar", a não ser que o presidente americano, Joe Biden, suspendesse a aplicação da lei.

O atual governo americano tinha dito, entretanto, que a decisão cabia à nova administração.

Na mensagem mostrada para os usuários que tentaram abrir o TikTok nos Estados Unidos neste domingo (20/1), a plataforma informa sobre a indisponibilidade devido a uma lei do país e afirma que Donald Trump indicou que trabalharia numa solução para o impasse.

Nenhum comentário :

Postar um comentário