O INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social) divulgou nesta segunda-feira (13) a nova
tabela de contribuição para autônomos, como são conhecidos os contribuintes
individuais. A categoria abrange um número vasto de profissionais que trabalham
por conta própria ou prestam serviços a empresas.
Ao exercer
atividade remunerada, esse profissional é considerado um contribuinte
obrigatório. Quando está desempregado, pode pagar o INSS de forma facultativa
para garantir o acesso a benefícios previdenciários como aposentadoria e
auxílio-doença.
O
cálculo da contribuição previdenciária dos segurados que são contribuinte
individual ou facultativo é feito com base na aplicação de alíquotas sobre o
salário de contribuição, conforme o disposto no art. 21 da Lei nº 8.212/1991.
O
pagamento da contribuição INSS pode ser mensal ou trimestral. Os códigos são
diferentes e é preciso ficar atento ao valor. Ao se escolher a contribuição
trimestral, o total deve ser multiplicado por três.
Para
2025, com o salário mínimo fixado em R$ 1.518, os valores e códigos de
pagamento são os seguintes:
Categoria
- Base de cálculo - Alíquota - Valor da contribuição - Código de pagamento
Contribuinte
individual - R$ 1.518 - 20% - R$ 303,60 - 1007
Facultativo
- R$ 1.518 - 20% - R$ 303,60 - 1406
Contribuinte
individual (sem aposentadoria por tempo de contribuição) - R$ 1.518 - 11% - R$
166,98 - 1163
Facultativo
(sem aposentadoria por tempo de contribuição) - R$ 1.518 - 11% - R$ 166,98 -
1473
Facultativo
baixa renda - R$ 1.518 - 5% - R$ 75,90 - 1929
O
segurado que contribui com alíquota de 20% sobre o salário mínimo tem direito a
pedir a aposentadoria por tempo de contribuição e poderá transferir as
contribuições entre um regime e outro de Previdência -se pretende levar o tempo
de contribuição ao INSS para o regime próprio de servidores públicos ou
vice-versa.
Os
autônomos podem ainda contribuir no Plano Simplificado de 11% sobre o salário
mínimo, mas, neste caso, não há direito à aposentadoria por tempo de
contribuição, somente ao benefício por idade. Também não é possível se
aposentar com o benefício especial da pessoa com deficiência, se for o caso.
Quem
fica desempregado ou não tem renda todos os meses pode contribuir ao INSS como
segurado facultativo, que também é uma opção a estudantes a partir de 16 anos.
As donas
de casa de baixa renda podem contribuir à Previdência no regime de 5% sobre o
salário mínimo. É preciso, no entanto, estar inscrita no CadÚnico (Cadastro
Único dos Benefícios Sociais). Neste caso, só há direito à aposentadoria por
idade, hoje concedida a mulheres com 62 anos.
Para
quem nunca teve vínculo empregatício registrado, é necessário fazer a inscrição
pela Central 135 ou acessar o Meu INSS e clicar em "Inscrever no
INSS". Já quem trabalhou com carteira assinada em algum momento pode usar
o número do PIS/PASEP.
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