sábado, 10 de agosto de 2024

Moradores denunciam descarte ilegal de dejetos humanos em Lagoa Nova: Problema afeta saúde pública e meio ambiente

Imagem: Ilustração

Moradores do Bairro Bernardino Bezerra de Sena, em Lagoa Nova, mais precisamente nas imediações da Rua Severino Felipe, estão vivendo uma situação alarmante. Eles têm sido prejudicados por uma atividade ilegal realizada em uma área privada, onde um veículo tem sido flagrado descarregando dejetos humanos provenientes de banheiros químicos em um cacimbão improvisado. Segundo relatos e imagens enviadas à nossa redação, o fedor é insuportável, especialmente no momento em que o veículo chega ao local para realizar o descarte.

A preocupação dos moradores é legítima e exige atenção imediata das autoridades competentes. O impacto ambiental de tais práticas pode ser devastador. O descarte inadequado de resíduos de banheiros químicos, além de outras substâncias tóxicas, é uma ameaça direta à qualidade dos corpos d'água da região. Esses resíduos podem infiltrar-se no solo, contaminando os lençóis freáticos, o que representa um grave risco à saúde pública e à vida aquática.

Vale lembrar que a Lei nº 9.605 de 1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, impõe penalidades severas para o descarte inadequado de resíduos, incluindo detenção e multas. A legislação é clara: o descarte de efluentes provenientes de banheiros químicos deve ser realizado apenas em estações de tratamento de esgoto certificadas, que possuem a infraestrutura necessária para tratar e neutralizar adequadamente esses resíduos. O manejo incorreto, como o que está sendo praticado na Rua Severino Felipe, é considerado crime ambiental e pode resultar em danos irreparáveis ao meio ambiente e à saúde pública.

Com a publicação deste artigo, espera-se que as autoridades de vigilância sanitária e a Secretaria de Meio Ambiente de Lagoa Nova tomem medidas imediatas para investigar e interromper essa prática ilegal. A comunidade local aguarda por ações eficazes que garantam a segurança e o bem-estar de todos os moradores da região. O caso serve de alerta para a importância de se cumprir rigorosamente as normas ambientais, visando proteger o meio ambiente e assegurar a saúde pública.

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