domingo, 2 de junho de 2024

Taxa de Alfabetização no Rio Grande do Norte: Parnamirim Lidera, Venha Ver é a Cidade com Maior Desempenho Negativo

No último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na sexta-feira (17), Parnamirim, localizada na região metropolitana de Natal, destacou-se como a cidade com a maior taxa de alfabetização do Rio Grande do Norte. Com 94,91% da população com 15 anos ou mais alfabetizada, Parnamirim ocupa o primeiro lugar no estado.

Entretanto, a situação geral do Nordeste, onde se localiza o Rio Grande do Norte, é preocupante. A região apresentou o pior desempenho em termos de alfabetização no Brasil, refletindo uma taxa de analfabetismo estadual de 13,86%, quase o dobro da média nacional de 7%.

Desempenho das Principais Cidades

Além de Parnamirim, Natal também se destaca positivamente. A capital do estado tem uma taxa de alfabetização de 93,36%, a segunda maior do Rio Grande do Norte. Contudo, entre as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes, Natal figura no top 5 das maiores taxas de analfabetismo, com 6,6%, empatando com Feira de Santana (BA).

Outras cidades que se destacaram no estado incluem:

  • Extremoz: 91,38%
  • Mossoró: 89,96%
  • São Gonçalo do Amarante: 89,82%
  • Caicó: 88,92%
  • Tibau do Sul: 88,14%
  • Acari: 86,81%
  • Tibau: 86,67%
  • Nísia Floresta: 85,91%

Cidades com Maiores Taxas de Analfabetismo

No outro extremo, Venha Ver é a cidade com a maior taxa de analfabetismo, com 70,81%. Outras cidades com desempenho negativo incluem:

  • Lagoa de Pedras: 70,97%
  • Januário Cicco: 72,17%
  • Espírito Santo: 72,71%
  • Serra de São Bento: 72,96%
  • Santana do Matos: 74,36%
  • Riacho da Cruz: 74,40%
  • Marcelino Vieira: 74,46%
  • Olho d’Água do Borges: 74,85%
  • Lagoa Salgada: 74,91%

Desafios e Oportunidades

Apesar dos avanços em alguns municípios, o Rio Grande do Norte ainda enfrenta desafios significativos no campo da educação. As disparidades entre as cidades mais e menos alfabetizadas indicam a necessidade de políticas públicas mais eficazes e direcionadas para reduzir o analfabetismo, especialmente em áreas rurais e menos desenvolvidas.


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