Com 19.624 admissões e 16.888 desligamentos, o Rio Grande do Norte registrou um saldo positivo de 2.736 empregos formais durante o mês de maio deste ano e ocupa a quarta posição entre os estados do Nordeste. O resultado verificado em maio é o melhor do ano no Rio Grande do Norte. Antes, o Estado registrou saldos positivos de 2.695 em abril; 1.524 em março; 264 em fevereiro; e 1.197 em janeiro. Em maio de 2023, houve abertura de 1.705 empregos com carteira assinada, no Rio Grande do Norte, na série ajustada. Os dados são da Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quinta-feira (27).
No acumulado do ano, até maio, o saldo entre contratações e demissões no Estado é de 8.416 novos empregos, decorrentes de 96.933 contratações e 88.517 demissões. O RN tem um estoque de 510.337 postos de trabalho.
Os números do Caged mostram ainda que no último mês, o estado potiguar ficou atrás da Bahia (com 8.785 vagas geradas); Ceará (6.956 empregos criados); e Pernambuco (3.992 vagas geradas). O RN ficou a frente, dentro do recorte, dos estados do Maranhão (2.416 empregos); Alagoas (2.224 empregos); Piauí (2.134 vagas); Paraíba (1.176); e Sergipe (723).
Em maio, a criação de vagas no RN foi impulsionada principalmente pelo setor de serviços, que gerou teve saldo positivo de 1.422 postos de trabalho. Na indústria, o Estado registrou 2.445 admissões e 1914 desligamentos, isto é um saldo positivo de 531 novas oportunidades. A construção teve um saldo de 681, considerando 3.331 admissões e 2.650 desligamentos. O comércio teve saldo de 39 empregos e a agropecuária de 37.
Brasil
O mercado de trabalho formal no País registrou um saldo positivo de 131.811 carteiras assinadas em maio. A criação de vagas em maio foi puxada pelo setor de serviços, com 69.309 postos formais, seguido pela agropecuária, com 19.836. Os números são revelados no mesmo dia em que o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) traz o aumento da projeção de crescimento do setor de serviços de 2,0% para 2,4% em 2024.
Já a construção civil gerou 18.149 vagas em maio, enquanto houve um saldo de 18.145 contratações na indústria. O comércio registrou abertura de 6.375 vagas no mês. No quinto mês do ano, 26 das 27 unidades da federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com a abertura de 42.325 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi do Rio Grande do Sul, que registrou o fechamento de 22.180 vagas no mês em que foi atingido por enchentes.
Apesar da surpresa para baixo com o resultado do Caged em maio, permanece o diagnóstico de que o mercado de trabalho segue resiliente, avalia o economista da LCA Consultores Bruno Imaizumi. Ele entende que os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul respondem por uma parte da desaceleração observada no mês. O economista também chama atenção para o desempenho do setor de serviços. “Postos de trabalho ligados à volta de empresas em sistema presencial, como segurança e porteiro, têm sustentado a criação de vagas do setor em nível elevado”, diz.
O ministro Luiz Marinho disse que se não fosse o fechamento de vagas registrado no Rio Grande do Sul, de 22.180 postos, o saldo de empregos no País registrado em maio ficaria em linha com o resultado do mesmo mês em 2023, quando foram geradas 155.704 vagas.
Marinho também disse que estaria “garantido” o Brasil alcançar um saldo positivo de 2 milhões de vagas de emprego formal em 2024. No acumulado de janeiro a maio, foram criados 1.088.955 postos. No ano de 2023, esse patamar ficou positivo em 1.460.109 vagas.
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.132,64 em maio. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ 3,31 no salário médio de admissão, uma variação em torno de -0,15%.
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