Um mês após a fuga de Deibson Cabral e Rogério da Silva, dois detentos ligados à facção carioca Comando Vermelho, as forças policiais enviadas pelos governos federal e estaduais ainda não conseguiram recapturá-los, colocando em questão a eficácia dessas operações.
A caçada aos fugitivos está concentrada na região de Baraúna, na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, próximo à Penitenciária Federal de Mossoró. Cerca de 600 policiais, incluindo 100 homens da Força Nacional, estão envolvidos na operação.
As equipes têm vasculhado uma área com raio de 15 quilômetros, principalmente na zona rural de Baraúna. Os fugitivos foram vistos pela última vez no dia 3 de março, quando invadiram um galpão e agrediram um funcionário local em busca de comida e celulares.
Para auxiliar nas buscas, estão sendo utilizados cães farejadores de São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, as fortes chuvas que têm atingido a região têm dificultado o trabalho desses animais, pois têm apagado os vestígios deixados pelos criminosos.
A população local está apreensiva com a situação, e as autoridades seguem empenhadas em capturar os fugitivos, mas o desafio tem se mostrado grande diante das condições climáticas e da complexidade da região.
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