A morte de Cleriston Pereira da Cunha, ocorrida após dez meses de prisão por suposto envolvimento nos eventos de 8 de janeiro, ganhou destaque nacional e gerou críticas contundentes do deputado Sargento Gonçalves (PL-RN). O parlamentar expressou indignação com a postura do presidente Lula e dos ministros da Justiça, Flávio Dino, e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que optaram por não se pronunciar sobre o trágico acontecimento.
Ao invés de abordar a questão da morte de Cleriston e seu parecer de soltura, o presidente e os ministros foram condecorados por Lula com a Medalha do Mérito de Rio Branco, uma honraria destinada a "serviços meritórios e virtudes cívicas".
Para Sargento Gonçalves, as condecorações não apenas desrespeitaram a família do falecido, mas também toda a sociedade brasileira. O deputado argumenta que Cleriston não teve seu direito ao devido processo legal respeitado, destacando que sua prisão não foi resultado de decisões de instâncias inferiores, mas sim da Suprema Corte, apesar de não possuir foro privilegiado.
"Lamentavelmente, Cleriston pagou com a vida pelas arbitrariedades cometidas pelo judiciário brasileiro. Ignorar sua morte e condecorar os responsáveis por sua detenção é um tapa na cara da sociedade", afirmou o Sargento Gonçalves.
O parlamentar também criticou a ausência de pronunciamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sobre o caso. A falta de manifestação por parte das autoridades diante de um episódio tão grave levanta questionamentos sobre a responsabilidade do Estado na preservação dos direitos fundamentais dos cidadãos.
A morte de Cleriston Pereira da Cunha não só revela as fragilidades do sistema judiciário, mas também coloca em xeque a postura das autoridades frente às violações dos direitos humanos. A sociedade aguarda respostas e ações concretas que garantam a justiça e a preservação dos direitos individuais, enquanto Sargento Gonçalves permanece como voz crítica, cobrando transparência e responsabilidade das autoridades envolvidas.
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