Político anunciou nesta quinta que vai renunciar ao cargo, e afirmou à GloboNews que um dos fatores que levaram à decisão foi um diálogo presenciado pelo então presidente Bolsonaro, em que o então deputado Daniel Silveira teria proposto uma ação golpista ao parlamentar.
Antes de ser político e se tornar senador já na primeira eleição que disputou, Marcos do Val (Podemos), foi militar do Exército Brasileiro no 38º Batalhão de Infantaria e instrutor da SWAT (grupo de elite da polícia americana). Nesta quinta-feira (2), do Val anunciou em uma publicação na internet que vai renunciar ao mandato e voltar aos Estados Unidos, onde vivia.
Do Val afirmou à GloboNews que um dos fatores que levaram à decisão foi um diálogo presenciado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), logo após as eleições de outubro, em que o então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) teria proposto uma ação golpista ao parlamentar.
Marcos do Val é natural de Vitória e tem 51 anos de idade. De acordo com o site oficial, o senador é mestre em Aikido, especialista em Resgate de Reféns, abordagens táticas, CQB (combate a curta distância), Planejamento Operacional e fundador de uma empresa especializada no desenvolvimento de técnicas de imobilizações táticas.
Segundo o próprio site, o senador levou treinamentos a agentes da SWAT (grupo de elite da polícia), Nasa (agência espacial), FBI (polícia federal) e dos Navy Seals (Marinha americana), todos nos Estados Unidos.
À frente da empresa, Marcos do Val passou a prestar consultorias a várias corporações no Brasil e em outros países como EUA, China, França, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Itália, Portugal, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Equador e Colômbia.
Marcos do Val também treinou atores e figurantes do filme Tropa de Elite, além de participar de programas de TV e ser ativo nas redes sociais.
No Instagram, o senador acumula 810 mil seguidores, no Facebook 3,9 milhões e no Twitter mais de 250 mil seguidores.
Com 863.359 voto, foi eleito senador pelo PPS (atual Cidadania) em 2018, na onda bolsonarista, mas integrando a coligação do atual governador Renato Casagrande (PSB), que na época tentava voltar ao cargo.
G1
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