segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Nos 34 anos da morte de Carlos ALexandre, fã lagoanovense faz homenagem ao ídolo da música romântica

José Damata: Em Mirante Casa Di Taipa 

José Damata Brito, fã incondicional do cantor Carlos Alexandre, realizou o sonho de homenagear seu ídolo morto em um acidente de transito no ano de 1989. Com o apoio de Ray Santos, dono do Studio Prime, ele produziu uma série de vídeos, onde interpreta várias canções de Carlos Alexandre. Dono de uma coleção de canções do cantor potiguar, onde inclui vários formatos como; LP e fita K7, Damata tinha o sonho de fazer uma homenagem ao seu ídolo e agora com a parceria de Ray Santos, conseguiu enfim tornar em realidade. Um momento especial das gravações é quando Damata interpreta a canção "Alô estou chamando", ao lado de sua filha Geovana.

Para assistir os vídeos acesse o perfil de Damata no Facebbok, https://www.facebook.com/jose.damatabrito


Carlos Alexandre

Em 11 anos de uma carreira meteórica, Carlos Alexandre conquistou 15 discos de ouro e um de platina. Foram mais de 2 milhões de discos vendidos em todo o país. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como "Feiticeira", "Cartão Postal", "Sertaneja" e "A Ciganinha".

Biografia

José Damata: Em Mirante Casa Di Taipa 
Filho de Gennaro Bezerra Martins e Antonieta Feconstinny Bezerra, Carlos Alexandre nasceu em Nova Cruz, e viveu toda a sua vida no bairro Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal. A carreira de Carlos Alexandre começou em 1975 quando, ainda utilizando o nome artístico de "Pedrinho", teve sua primeira música gravada. Em 1977, foi rebatizado como Carlos Alexandre. 
Giovana, filha de Damata participa do clip " Alô Estou Chamando"


O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para a RGE, pela qual gravou um compacto simples com as canções "Arma de Vingança" e "Canção do Paralítico" que vendeu 100 000 cópias, seguindo-se o grande sucesso, "Feiticeira", música composta pelo artista em parceria com Otavio Osvaldo Garcia, com 250 000 cópias vendidas. Seu primeiro álbum, lançado pela RGE em 1978, foi produzido por Janjão e Reinaldo Brito, e tocado pelo grupo Os Carbonos.

Em 1979, é lançado seu segundo álbum, "Voltei", que embora sem ter feito sucesso na mesma proporção do primeiro, emplacou a música "A ciganinha" (Carlos Alexandre e Aarão Bernardo)

No dia 30 de janeiro de 1989 o cantor se envolveu em um acidente na estrada estadual RN-093, que liga os municípios de Tangará e São José do Campestre, na região da Borborema potiguar, divisa das regiões Agreste com Trairi do Rio Grande do Norte, quando havia saído de um show em Pesqueira, em Pernambuco e seguia para sua casa em Natal, na época o cantor havia lançado recentemente o disco "Sei, Sei". O cantor faleceu. O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no Cemitério Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira.

Legado

Em abril de 2014, sua biografia “Homem da Feiticeira – A história de Carlos Alexandre” foi lançada, escrita pelo jornalista Rafael Duarte, destinada a bibliotecas públicas e não pôde ser comercializada em virtude do contrato entre o autor e a lei municipal Djalma Maranhão de incentivo à cultura. No ano seguinte, foi lançada para venda ao público, pela Editora Caravela.
Em 2022, o cantor João Gordo regravou a canção "A Ciganinha", de 1979, em formato hardcore.

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