As urnas eletrônicas este ano terão um intervalo de tempo para que o eleitor possa verificar o voto antes da confirmação. A alteração feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem o intuito de que as pessoas não concluam o voto por engano.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a urna eletrônica vai liberar a confirmação no botão verde um segundo após o eleitor digitar o número do candidato para cada um dos cargos em disputa no pleito deste ano.
Segundo o vice-presidente e Corregedor Regional Eleitoral, desembargador Expedito Ferreira, o tempo médio de votação numa eleição geral é de cerca de 40 segundos.
A nova medida foi introduzida para estimular a conferência do voto e impedir que o eleitor se engane em relação ao voto. Este ano, o eleitor vai votar cinco vezes no primeiro turno em 02 de outubro. Caso as disputas dos cargos ao Executivo se encaminhem para o segundo turno, os eleitores terão de votar novamente em 30 de outubro.
Após definir o voto, a urna impedirá a confirmação de um segundo. Este tempo extra vai permitir que o eleitor revise o número digitado e possa corrigir o voto, se for o caso. A correção pode ser feita mesmo após a liberação do botão “confirma”.
“Será um tempo extra para que o eleitor revise o número digitado e possa corrigir o voto, se for o caso, antes de confirmar”, detalha Expedito Ferreira.
A ordem de preenchimento dos cargos na hora da votação começa pelo voto para deputado estadual ou distrital, seguido por deputado federal, senador, governador e presidente. No caso de segundo turno, o primeiro voto é para governador e o segundo, para presidente.
“Essa novidade para a eleição foi introduzida pelo TSE para estimular a conferência do voto e impedir que o eleitor confirme precipitadamente seu voto”, reforça.
Ainda de acordo com o corregedor eleitoral, não existe um tempo definido para a votação do eleitor. “Há aqueles que são mais ágeis e outros que demoram um pouco mais. Havendo demora na votação, o presidente da mesa perguntará ao eleitor se está tendo alguma dificuldade e adotará as medidas necessárias para cada caso”, explica.
TN Verifica
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