A obra, desenvolvida pela Embrapa, está disponível em portal digital e pode ser baixada gratuitamente
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou, na sexta-feira (12/11), “A Arca de Noé das Frutas Nativas Brasileiras”. O livro, didático e ilustrado, é fruto do projeto “Bancos Ativos de Germoplasma de Fruteiras Nativas” e a sua autoria é assinada por 32 pesquisadores. A intenção é destacar a impoortância da conservação dessas espécies e de sua utilização em programas de melhoramento genético.
O trabalho teve o apoio da Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos (SBRG) e da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE). O nome do livro tem a ver com a forma como a própria Embrapa classifica seus bancos genéticos. “Os bancos genéticos de fruteiras nativas da Embrapa são uma verdadeira Arca de Noé, porque têm buscado conservar a variabilidade genética de muitas espécies importantes para a pesquisa e para as comunidades tradicionais”, diz Josué Francisco da Silva Junior, um dos editores.
De acordo com a Embrapa, muitas dessas espécies de frutas, apesar de serem nativas do Brasil, não fazem parte do cotidiano de grande parte da população, como cupuaçu, mangaba e umbu. Além de abordar o uso popular das frutas pelas tradições comunitárias originárias, a obra ainda se dedica a explicar a importância dos bancos genéticos e das ações de conservação in situ (nos seus ambientes naturais) de fruteiras nativas.
“Os recursos genéticos são a parte da biodiversidade que é utilizada pela humanidade no seu dia a dia, na alimentação, na produção de fibras e óleos, na farmacologia, na produção de madeira e em muitas outras atividades. A conservação e o uso sustentável desses recursos são de importância estratégica para a manutenção da soberania nacional", pontua Josué Francisco.
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