
Entre os 58 mortos do massacre no
presídio de Altamira (PA) na segunda-feira (29), 25 ainda aguardavam
julgamento. Outros 26 eram condenados; 7 tinham condenação e também tinham
processos nos quais ainda não haviam sido julgados.
Além dos mortos no massacre, mais
quatro presos foram estrangulados, na quarta-feira (31), durante a
transferência dentro de um caminhão-cela. Com isso, o número de mortos chegou a
62. Entre eles, um era preso provisório, um era condenado e dois tinham condenação
e, ao mesmo tempo, também não tinham sido julgados em outros casos.
Os números foram levantados pelo
G1 no sistema da Justiça do Pará e confirmados pelo governo do Estado.
A idade dos mortos varia entre 18
e 52 anos, sendo que a maioria responde por crimes de tráfico de drogas,
homicídio e associação criminosa. Entre os 62 mortos, 50 são do estado do Pará
e 12 são de outros estados.
Levantamento nacional do G1
divulgado em abril apontou que 35,9% dos presos brasileiros ainda não haviam
sido julgados, ou seja 252,5 mil dos 754,2 mil detentos.
No Pará, há 48 unidades
penitenciárias com capacidade para 9.934 presos, segundo a Superintendência do
Sistema Penitenciário do Estado (Susipe). A população carcerária é de 17.855
presos, sendo 42,93% provisórios.
G1
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