Segundo
a cooperativa, os profissionais atendem pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) em unidades privadas que têm convênio com o estado - caso do
Hospital do Coração de Natal, no Hospital Infantil Varela Santiago, no
Instituto do Coração de Natal - (Incor), na Prontoclínica Dr. Paulo
Gurgel, na Liga Norte-Rio-Grandense contra o câncer, no Hospital
Memorial e na Clínica Ortopédica de Natal.
De
acordo com a Coopmed, os médicos só recebem paciente críticos, porque o
último pagamento recebido do estado foi o referente a dezembro do ano
passado. A paralisação começou às 7h da última terça-feira (2). Apenas
uma das unidades afetadas, o Hospital Memorial informou que realiza uma
média de 340 cirurgias ortopédicas por mês.
Em
nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) afirmou que "está
acompanhando o processo assistencial da ortopedia do Estado, juntamente
com a Secretaria de Saúde de Natal, no que se refere aos contratos com
os hospitais privados, já tendo, inclusive, uma reunião marcada para
hoje, sexta-feira (5), à tarde, onde será apresentada uma agenda para
equacionar a parte de responsabilidade financeira que cabe ao Governo".
Questionada a cooperativa se o município também tinha atrasos. A
entidade informou por meio de sua assessoria de imprensa que sempre as
pastas têm atrasado repasses, mas a razão da atual paralisação é o
grande atraso por parte do Estado.
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