Para agradar os deputados que analisarão em breve sua proposta de
reforma da Previdência, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) liberou R$ 1
bilhão em emendas parlamentares.
As emendas são uma das mais clássicas moedas de troca usadas entre
Executivo e Legislativo, e a gestão Bolsonaro vinha sendo cobrada por
parlamentares insatisfeitos com a demora para acenar com a liberação de
verbas para estados e municípios.
Um levantamento feito pelo Palácio do Planalto mostrou que havia
cerca de R$ 3 bilhões em emendas impositivas que não haviam sido pagas.
Esse estoque se refere a recursos que deveriam ter sido liberados desde 2014.
Como o Orçamento é aprovado pelo Congresso, os parlamentares podem
destinar verba para obras e ações em suas bases eleitorais. Esses atos
são chamados de emendas, que podem ser apresentadas por deputados e
senadores (individuais) ou pelas bancadas.
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