
O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, deve parar de ir a Curitiba para visitar o ex-presidente Lula
na Superintendência da Polícia Federal no segundo turno. A mudança de
estratégia visa a diminuir a sua rejeição entre o eleitorado pouco
simpático ao PT, sobretudo das regiões Sul e Sudeste, e atrair partidos
de centro em uma aliança contra o deputado Jair Bolsonaro (PSL).
Desde que foi anunciado como
substituto de Lula, Haddad foi a Curitiba toda semana numa demonstração
de lealdade ao ex-presidente, preso e condenado por corrupção e lavagem
de dinheiro na Operação Lava Jato. Na
segunda-feira 8, ele ouviu de Lula, da cadeia, que “não precisava mais
ir a Curitiba e deveria focar em fazer campanha na rua”, segundo a
presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
Na avaliação de aliados, a
associação de Haddad com Lula já rendeu os votos que era possível e
agora ele precisa se mostrar como uma liderança forte, com personalidade
própria, para conseguir bater Bolsonaro no segundo turno.
Haddad participa desde a manhã desta terça-feira de
uma série de reuniões do PT com governadores e parlamentares eleitos,
movimentos sociais e representantes de instituições religiosas, em um
hotel próximo ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Nos
encontros, estão sendo discutidas estratégias de como reverter o voto de
Bolsonaro em regiões periféricas do Sul e Sudeste e nos centros urbanos
do Norte e Nordeste.
Via Revista Veja
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