As Eleições
2018 registram aumento de mais de 40%, no número de eleitores brasileiros que
devem participar da escolha do próximo presidente da República, em 99 países.
No total, mais de 500 mil brasileiros estão aptos a votar nas 171 localidades
eleitorais para as quais a Justiça Eleitoral enviará urnas. Em 2014, estavam
cadastrados no exterior aproximadamente 354 mil eleitores brasileiros.
O
crescimento é fruto de uma parceria entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e
o Ministério das Relações Exteriores. A atuação em conjunto possibilitou a
adoção de medidas que facilitaram o cadastramento eleitoral de brasileiros,
residentes em diversas partes do mundo.
Os avanços
tecnológicos também contribuíram para o crescimento do registro de eleitores
brasileiros em outros países. Entre os exemplos estão a criação do
Pré-atendimento eleitoral no exterior. A medida reduziu a burocracia para o
alistamento e transferência do eleitor que reside fora do país. Além da
substituição do Título de Eleitor em papel – até então impresso no Brasil e
transportado por mala diplomática – pelo e-Título. O documento que pode ser
obtido on-line e apresentado no momento da votação.
A
responsabilidade pela organização da eleição no exterior é do Cartório da Zona
Eleitoral no Exterior, localizado em Brasília.
Ao todo, foram
enviadas 744 urnas aos locais de votação em outros países. Desse total, 680 são
eletrônicas e 64, de lona. Essas últimas serão remetidas a 60 locais com
dificuldades alfandegárias, problemas como queda de energia ou instabilidade
política, ou mesmo com um quantitativo de eleitores muito pequeno. O maior
número de urnas eletrônicas, 46, será enviado para Boston, nos Estados
Unidos. Miami, no estado da Flórida, também no país americano, deve receber 45
urnas para a eleição.
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