O Rio Grande do Norte é o quarto estado mais ineficiente do país, segundo o Ranking de Eficiência dos Estados - Folha (REEF-F)
publicado pela Folha de S. Paulo neste domingo (19) em parceria coma
Datafolha. A ferramenta avalia quais os estados entregam mais educação,
saúde, infraestrutura e segurança à população usando o menor volume de
recursos financeiros.
O objetivo do REE-F é quantificar o
cumprimento, pelos governos estaduais, de funções básicas previstas em
lei segundo seus recursos finandeiros. Dos 26 estados da federação, o RN
ficou com o índice do REE-F em 0,259, ocupando o 23º lugar do ranking,
na frente somente do Acre, Pará e Amapá. O primeiro lugar ficou com
Santa Catarina, com o REE-F em 0,635.
A elaboração do ranking considerou 17
variáveis agrupáveis. De acordo com o REEF-F, o Rio Grande do Norte
ficou abaixo da média nacional em cinco, dos seis componentes. A única
nota acima da média foi no componente infraestrutura, que avaliou o
atendimento de água, esgoto e as condições técnicas das rodovias.
De acordo com o ranking,
o Rio Grande do Norte tem 90,6% das crianças entre 6 e 14 anos
matriculadas no ensino fundamental, já entre os jovens de 15 a 17 anos
matriculados no ensino médio, o percentual é de 46,9%. Em relação a
saúde, o estado possui 83,2% de cobertura por equipes de atenção básica e
1,6 médicos a cada mil habitantes.
Na questão do funcionalismo, o ranking aponta
que o Rio Grande do Norte gastou 6,2 bilhões, ou 58,9% da receita total
com o funcionalismo, sendo 32,6% para o pagamento de ativos e 26,3% para
inativos.
Além do RN, outros seis estados brasileiros foram considerados ineficientes: Amapá, Pará, Acre, Roraima, Sergipe e Alagoas.
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