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Um documento do DETRAN mostra que
o ônibus em que estava a estudante Camila de 14 não estava com as condições
necessárias para circular desde 2016. Camila morreu depois de cair do veículo
em 4 de maio em Cerro Corá. Inapto, porta quebrada e extintora de incêndio
vencido, o veículo foi reprovado para rodar dois meses antes do acidente
acontecer. A advogada da família foi
quem oficiou o DETRAN e pediu os comprovantes das últimas vistorias e desde o
dia 4 de março de 2017 que o veículo era
declarado inapto para circulação. De acordo com a advogada, ele não deveria ser
utilizado para o transporte de alunos em Cerro Corá, a família ficou estarrecida
com a situação porque na verdade não se trata de um acidente, mais de uma
tragédia anunciada. A vistoria do DETRAN faz parte dos documentos que vão
compor o inquérito policial que investiga a morte da estudante de 14 anos, Camila
da Silva Rodrigues. Camila voltava da escola junto com outros estudantes, no
momento do acidente tinha poucos alunos dentro do ônibus e ela já ia descer na
próxima parada, estava apenas á uns 200 metros de casa foram quando de pé se
desequilibrou e caiu do veículo. Os pneus
traseiros do ônibus passaram por cima da cabeça dela, foi o que apontou a
perícia realizada pelo ITEP. Camila ainda foi socorrida para o hospital de
Cerro Corá, mais veio a falecer em decorrência de traumatismo craniano. Fotos anexadas
ao inquérito mostram que a porta do ônibus era presa apenas com um arame. Em depoimento
o motorista reconheceu o problema, o delegado da policia civil relatou que o
motorista foi enfático em informar que o veículo foi considerado inapto na vistoria
do DETRAN e legalmente não deveria estar trafegando transportando estudantes. O
delegado ainda tem o prazo até 9 de junho para concluir o inquérito, semana que
vem serão ouvidas mais duas testemunhas e secretários do município de Cerro Corá,
e falta o ITEP fazer a perícia no ônibus,
mais além do motorista que conduzia o ônibus no dia do acidente, os
responsáveis pelo setor de transporte devem ser indiciados. Segundo o delegado
responsável pelo caso, se for comprovado
a responsabilidade do motorista, como também os responsáveis pelas pastas que
autorizaram esse veículo circular, serão todos indiciados por homicídio culposo
de transito.
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