Zenaide Maia(PR), foi a única parlamentar do RN que votou por mais burocracia e menos liberdade de escolha dos cidadãos. Por conta da decisão, ela perdeu 20 pontos no Ranking. |
166 deputados federais votaram contra o PL (Projeto de Lei) 5587/16 de regulamentação do transporte de passageiros por aplicativos, como Uber e Cabify, e isso gerou a dúvida: quanto custa ao brasileiro manter a regalia desse grupo de parlamentares com transporte.
Por isso, o site Ranking dos Políticos, que é contra os privilégios, a corrupção e prega a eficiência do estado, fez levantamento sobre o gasto desse grupo de deputados federais com locação de veiculo automotores e combustíveis e lubrificantes para mostrar a incoerência das ações desses parlamentares.
De fevereiro de 2015 até fevereiro de 2018, esse grupo de políticos eleitos, por vários partidos, gastou R$ 24.309.688,22 (vinte e quatro milhões, trezentos e nove mil, seiscentos e oitenta e oito reais e vinte e dois centavos) na locação de veículos automotores. Isso daria para comprar 935 carros populares no valor de R$ 26 mil.
Nos dados coletados pelo Ranking, esses 166 deputados federais usaram R$ 16.662.712,08 (dezesseis milhões, seiscentos e sessenta de dois mil, setecentos e doze reais e oito centavos) com combustíveis e lubrificantes. Isso daria para comprar 3.702.824 (três milhões, setecentos e dois mil e oitocentos e vinte quatro) litros de gasolina na cotação de R$ 4,5 por litro.
Isso seria gasolina suficiente para abastecer um carro popular por 47.766.428,60 quilômetros. Com esse combustível, o mesmo automóvel, que faz 12,9 km/l, poderia fazer 1.191,92 voltas na circunferência da terra - ou a mesma distância que 62 viagens de ida e volta até a Lua.
É inaceitável que depois de todas as regalias que recebem às nossas custas, os 166 deputados federais ainda optem por votar contra o PL 5587/16, deixando de lado a situação dos 20 milhões de usuários do Uber e Cabify e os 500 mil motoristas que trabalham com esses aplicativos para solução do problema de mobilidade. Agora, o projeto, que regulamenta o funcionamento dos aplicativos de carros, segue para a sanção presidencial.
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