A
capacidade é para até 44,4 milhões de metros cúbicos de água, mas a
estiagem que atormenta o sertanejo há seis anos consecutivos fez secar o
Gargalheiras, como é mais conhecido o Açude Marechal Eurico Gaspar
Dutra. Um dos mais importantes e mais belos da região Seridó potiguar, o
reservatório está no chamado volume morto, e a água que ainda resta –
4.345 metros cúbicos – já é o mais baixo volume da história do açude
(0,01%).
O a imagem
acima foi feita pelo repórter fotográfico Ney Douglas, que usou um drone
para registrar as imagens. Antes, Ney caminhou pelo leito do açude. “Do
ponto de vista humano, é muito triste caminhar pela terra seca,
rachada, dentro do Gargalheiras. Em 2011, tive a satisfação de ver a
sangria do açude, último ano de boas chuvas no estado. Agora, a situação
é de deserto. Os peixes morreram todos. Ainda há alguns cágados, mas dá
pra ver que logo morrerão também. Ou seja, a paisagem atual é de morte,
de tristeza, de extremo abandono”, comentou.
Na condição
de volume morto, a água se torna imprópria para o consumo humano em
razão da mistura com a lama e demais dejetos que estão no fundo do
leito.
Prejuízos
A seca que atinge o Rio Grande do Norte é considerada a mais severa já registrada. Por causa da escassez de água, 153 dos 167 municípios do estado estão em calamidade. O último decreto, que já foi renovado nove vezes desde o início da estiagem, foi publicado no dia 19 de setembro e vale por 180 dias.
De acordo com a publicação, estima-se que o setor agropecuário, incluindo-se a pesca, venha sofrendo, anualmente, uma perda de receita da ordem de mais de R$ 4 bilhões (72,30% na agricultura; 27,70% da pecuária).
A seca que atinge o Rio Grande do Norte é considerada a mais severa já registrada. Por causa da escassez de água, 153 dos 167 municípios do estado estão em calamidade. O último decreto, que já foi renovado nove vezes desde o início da estiagem, foi publicado no dia 19 de setembro e vale por 180 dias.
De acordo com a publicação, estima-se que o setor agropecuário, incluindo-se a pesca, venha sofrendo, anualmente, uma perda de receita da ordem de mais de R$ 4 bilhões (72,30% na agricultura; 27,70% da pecuária).
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