Natal, 27 de julho de 2017 – O Conselho Deliberativo (Condel) da
Sudene alterou diretrizes para aplicação do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE). Agora, o Banco do Nordeste, que é
administrador do Fundo, pode financiar projetos da indústria da defesa, de
tratamento de resíduos sólidos (inclusive para produção energética) e apoiar
aqueles relacionados à geração, transmissão e distribuição de energia.
A
deliberação aconteceu durante a 21ª reunião do Condel, no dia 27, em Recife
(PE). O evento reuniu os ministros
da Defesa, Raul Jungmann, e da Integração, Helder Barbalho, o presidente
do Banco do Nordeste, Marcos Costa Holanda, autoridades dos Estados nordestinos
e da Sudene.
Além
de expandir a atuação do BNB para novos segmentos, o Condel aprovou a
proposição que autoriza o Banco a ajustar o conceito de inovação na análise das
propostas e elevou os limites financiamento para capital de giro para médios e
grandes beneficiários. Segundo Holanda, essas contratações poderão chegar a R$
100 milhões, no caso das empresas exportadoras de baixa renda ou localizadas no
Semiárido.
"Recentemente
reduzimos as taxas para contratações de capital de giro e, neste momento,
elevamos o limite para médias e grandes empresas. É uma medida importante neste
momento de retomada da economia. Outro ponto positivo é que o Banco do Nordeste
deve continuar investindo em inovação, agora, com uma compreensão mais ampla
deste conceito", afirmou o presidente.
Semiárido
Durante
a reunião do Condel, também foi estabelecida nova delimitação para o Semiárido
nordestino, com a inclusão de 54 municípios - 36 estão no Piauí, 15 no Ceará e
três na Bahia. Com a inclusão, a população desses locais poderá usufruir de
condições diferenciadas de crédito com o Banco do Nordeste. "Entre os
benefícios, estão os limites para financiamentos e também o percentual de
participação do FNE nas contratações", explicou o superintendente estadual
do BNB em Pernambuco, Marcílio Morais.
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