Apenas o helicóptero da Polícia Militar realizou 16 horas de voo durante cinco dias, com o custo de mais de R$ 2,5 mil por hora. Foram mobilizados 1,7 mil PMs. Operação ocorreu entre os dias 6 e 10 de maio.
O Governo do Paraná gastou R$ 110 mil com o esquema de segurança organizado para o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro na semana passada, segundo a Polícia Militar. A operação, batizada de “apoio à Justiça Federal”, foi realizada entre os dias 6 e 10 de maio, e contou com a participação de aproximadamente 1.700 policiais militares.
O helicóptero da PM, usado para sobrevoar o prédio da Justiça Federal antes, durante e depois da audiência, realizou ao todo 16 horas de voo nos cinco dias de operação a um custo de R$ 2.500 a hora/voo. A ação também teve apoio da Prefeitura de Curitiba e do Exército Brasileiro. As informações foram repassadas pelo Comando-Geral da PM a pedido do deputado estadual Tadeu Veneri, do PT, que é da bancada de oposição ao governador Beto Richa, do PSDB.
Ao final do depoimento, a Secretaria da Segurança Pública considerou que a operação atingiu seu objetivo, dando garantia à realização da audiência e espaço para as manifestações favoráveis e contrárias a Lula. A secretária também não considerou que o esquema de segurança foi exagerado. Isto porque havia indícios de participação de mais de 50 mil pessoas em diferentes protestos.
O número, no entanto, foi inferior, segundo a Polícia Militar, de cerca de seis mil manifestantes em Curitiba. Durante a operação, foram registradas apenas duas ocorrências envolvendo rojões. A primeira foi na véspera da audiência, em frente à Justiça Federal, quando ainda não havia bloqueios na região. O homem que jogou o rojão usava tornozeleira eletrônica. O outro episódio foi na madrugada do dia 10: um rojão atingiu uma barraca do acampamento montado por apoiadores de Lula em um terreno atrás da Rodoferroviária de Curitiba.
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