Sem o alvará, a mineradora não renovou certificado que permite o uso de explosivos e colocou 95 empregados em folga remunerada
A Prefeitura Municipal de Bodó (RN) emitiu, na sexta-feira (7), o alvará de funcionamento para a mina de sheelita, minério de tungstênio, da Bodó Mineração. Sem o alvará, a mineradora não renovou certificado que permite o uso de explosivos e colocou 95 empregados em folga remunerada. Com apenas 2.400 habitantes, parte da população protestou contra o possível fechamento da empresa.
O alvará foi entregue na manhã de sexta-feira (7) pela gestão municipal. A Prefeitura Municipal de Bodó divulgou nota de esclarecimento em que afirma que “o deferimento do alvará, em atenção ao interesse público, ocorreu com a exigência de condicionantes legais, fato já noticiado a empresa e a comissão de trabalhadores”.
Segundo o porta-voz da Bodó Mineração, a empresa já está tratando da liberação da documentação necessária junto ao Exército do Brasil, para que a empresa volte a ter acesso a explosivos e possa reiniciar a produção em subsolo. Com a falta do alvará municipal, a mineradora não foi capaz de renovar o certificado, emitido pelo Exército, que permite o estoque, manuseio e uso de explosivos.
Agora, a Bodó Mineração terá que passar por uma nova vistoria para receber o certificado. “Acredito que ate a segunda feira (17) já teremos explosivos na mina”, disse o diretor Maurício França, da Bodó Mineração. Segundo ele, parte do pessoal de subsolo que estava de folga já retornou ao trabalho para deixar a mina pronta para retomar a produção. Enquanto isso não acontece, França diz que as equipes estão trabalhando em uma camada friável, com o uso de rompedores. A Bodó Mineração pertence a Brazil Tungsten Holdings.
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