Colunista comenta relatório de associação argentina de médicos, que afirma que o vírus Zika pode não ser o responsável pela má-formação nos bebês
Um grupo de médicos argentinos está desafiando a teoria de que o vírus zika seja responsável por defeitos congênitos em bebês no Brasil. Ao contrário, eles argumentam que o responsável por isso seria a Monsanto ou, pelo menos, seu parceiro estratégico, a Sumitomo Chemical. Este é o tema desta semana da coluna “Ciência Feliz”, do professor Ciro Marcondes Filho, da Escola de Comunicações e Artes da USP. Para ouvir o comentário do professor na íntegra, clique no player acima.
A denúncia foi feita pela Organização Médicos em Cidades Pulverizadas, que afirma que um larvicida químico que produz malformações em mosquitos foi introduzido no abastecimento público de água potável em 2014. De acordo com a Organização Curas Naturais Saudáveis, esse veneno, Pyriproxyfen, é usado em um programa controlado pelo Estado, que busca erradicar os mosquitos portadores de doenças. Essa composição tem o efeito de inibir o desenvolvimento evolutivo e causa defeitos de nascimento. O larvicida parece um fator causal plausível na microcefalia. Muito mais que mosquitos transgênicos que alguns têm culpado pela epidemia de zika.
A Monsanto está sendo alvo de um processo que equivale a um crime contra a humanidade. O Tribunal de Haia ouvirá relatos sobre os danos ambientais e de saúde para emitir um parecer jurídico.
Ciro Marcondes Filho recomenda que devemos considerar os padrões da Agenda 21, bem como da Agenda 2030 da ONU, que falam do ambiente sustentável: temos o direito de comer alimentos saudáveis. O direito ao gozo do mais alto padrão de saúde contra violação da liberdade, inclusive na pesquisa cientifica.
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