Conforme dados do Sistema
Integrado Nacional (SIN), divulgados em 10 de janeiro de 2017, o Rio Grande do
Norte lidera o ranking, com 1.589 MW médios, uma alta de 82% em relação ao
mesmo mês do ano anterior.
O Ceará ocupa o segundo lugar
com 1.038 MW médio, alta de 68% em relação ao mesmo período de 2015 e a Bahia
ocupa o terceiro lugar, com 684 MW médios (87,6%).
A geração de energia
eólica em operação comercial no Sistema Integrado Nacional (SIN) entre janeiro
e novembro de 2016 totalizou 3.667 MW médios, um crescimento de 53,4% ante os
2.390 MW médios produzidos no mesmo intervalo de 2015.
De acordo com a entidade,
a geração total das usinas do sistema no período em questão alcançou 61.543 MW
médios, o que implica uma alta de 0,3% na base anual.
A produção de energia
eólica nos primeiros 11 meses de 2016 representa 6% da geração total. A fonte
hidráulica, que engloba usinas hidrelétricas de pequeno e grande porte,
respondeu por 45.371 MW médios, o que equivale a 73,7% do total, enquanto a
geração térmica foi responsável por 12.505 MW médios, ou 20,3%.
Novo Leilão
Durante reunião Brasília,
o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, prometeu responder a governadores
do Nordeste sobre realização de Leilão de Energias Renováveis nos próximos 30
dias. A informação foi dada ontem, em Brasília, após reunião do ministro com os
governadores do Ceará, Camilo Santana, de Pernambuco, Paulo câmara, do Piauí,
Wellington Dias, além de representantes dos governos da Bahia e Rio Grande do
Norte, que foi representado pelo secretário estadual de Desenvolvimento
econômico, Flávio Azevedo. Os estados pleiteiam a reversão do cancelamento do
leilão de geração com fontes renováveis que ocorreria no mês passado.
"Questionamos a decisão por compreender que um País que se propõe a
retomar o crescimento, não pode abrir mão de ampliar suas reservas energéticas”,
afirmou o governador Camilo Santana em seu Facebook, após a reunião. Acrescentou
que a expectativa é de que, “diante dos
nossos fortes argumentos, essa decisão seja repensada e uma nova data do leilão
seja marcada para breve, o que irá representar ótimas perspectivas de
investimentos para nosso Estado nos próximos anos”, completou.
Durante a reunião, Camilo
Santana considerou um contrassenso o Governo Federal sinalizar a retomada do
crescimento econômico entre 2017 e 2018 e cancelar um leilão que é importante
para movimentar a economia do Estado com novos projetos. Avalia que o cancelamento
definitivo iria prejudicar tanto os estados quanto a iniciativa privada,
causando insegurança jurídica para os investidores.
O ministro Fernando Filho
se mostrou sensível à reivindicação dos governos para que o leilão seja
realizado o mais rápido possível. Explicou que teria até março para apresentar
a decisão mas que iria antecipar para 30 dias. Considera a possibilidade de
rever mesmo que seja realizando um leilão menor.
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