A Lei Antifumo completa cinco anos e os resultados são para serem comemorados. Desde 2011, caiu em mais de 34% o número de fumantes passivos no ambiente de trabalho. Também houve queda de 22% nos domicílios. A lei proibiu o tabaco em locais públicos fechados total ou parcialmente. Além de restringir a publicidade e acabar com os fumódromos. A técnica do Departamento de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis do Ministério da Saúde, Simoni Urbano, comenta esses dados que são da Pesquisa Vigitel 2015.
O fumo passivo acontece quando as pessoas não fazem uso do tabaco, mas acabam respirando a fumaça do cigarro e de outros derivados de tabaco. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo. Perde para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool. É por isso, que o Brasil trabalha para conter o uso do tabaco, como explica a técnica Simoni Urbano.
Quem não fuma pode ter problemas de saúde ao inalar a fumaça do tabaco porque ela causa irritação nasal, nos olhos e na garganta. A fumaça do cigarro também pode provocar dor de cabeça, vertigem, náuseas, tosse e dificuldades respiratórias. O SUS oferece um programa de ajuda para quem quer parar de fumar. Saiba mais em: www.saude.gov.br.
Reportagem, Luiz Philipe Leite.
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