Na tarde de segunda-feira (05), o Hospital Giselda Trigueiro emitiu uma nota informando a
suspensão dos atendimentos aos pacientes externos e internações.
Confira a nota na íntegra:
Informamos à população
que, a partir das 12h do dia 05/12/2016, estão suspensos os atendimentos aos
pacientes externos e internações no Hospital Giselda Trigueiro (HGT). Essa
decisão foi tomada na reunião do Colegiado Gestor Ampliado da presente data e
foi baseada principalmente na higienização inadequada que o hospital enfrenta
há alguns meses, com agravamento nos últimos dias. O setor de Higienização do hospital
era 100% dependente de uma única empresa terceirizada que tinha contrato com a
Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (SESAP) para prestação de
serviço no HGT. Esse contrato se encerrou há alguns meses e, desde então, a
limpeza do hospital tem sido bastante precária, motivo pelo qual desativamos 26
leitos. Quando o contrato estava vigente, 19 servidores higienizavam o hospital
diariamente.
Nos últimos meses, apenas
3, 4 ou 5 higienistas passaram a fazer todo o serviço, gerando limpeza inadequada
nos diversos setores assistenciais da instituição. Com isso, o acúmulo de lixo
e o descarte inapropriado de resíduos sólidos hospitalares tornaram-se comuns.
Esse fato acarreta não apenas em má higiene das dependências hospitalares, mas
também na impossibilidade de se admitir novos pacientes para internação, já que
os leitos não poderão ser higienizados. É importante ressaltarmos que essa
situação é específica do HGT, pois há outros contratos para Higienização dos
demais hospitais.
Informamos ainda que os
servidores se reunirão amanhã (06/12/2016) em frente ao hospital para um ato em
defesa da instituição. Convidamos os usuários do hospital e toda a população do
Rio Grande do Norte para se fazerem presentes, a fim de evitarmos que essa
importante instituição se acabe com a crise instalada. Os pacientes internados,
ainda que a duras penas, continuarão sendo atendidos e faremos todos os
esforços possíveis para dar um mínimo de dignidade a esses enfermos.
Essa situação crítica é de
conhecimento da SESAP, alertada há vários meses, porém ainda não houve
efetividade nas medidas propostas para resolver o problema. Quando recebermos
Higienização adequada, voltaremos a atender ao público externo.
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