Entre 2005 e 2015, a
proporção de idosos de 60 anos ou mais, na população do País, passou de 9,8%
para 14,3%. Os dados são do estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma
análise das condições de vida da população brasileira 2016.
A pesquisa, que tem como
base informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de
outras fontes, como os Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho, trata
sobre a realidade social do País, analisando os temas: aspectos demográficos,
famílias e arranjos, grupos populacionais específicos (crianças e adolescentes,
jovens e idosos), educação, trabalho, padrão de vida e distribuição de renda e
domicílios.
Outro destaque do estudo
foi o nível de ocupação dos idosos, que caiu de 30,2% para 26,3%. Já o perfil
do grupo de idosos que trabalham sofreu mudanças: diminuiu a proporção de
idosos ocupados que recebiam aposentadoria, de 62,7% para 53,8%, e aumentou a
participação de pessoas com 60 a 64 anos entre os idosos ocupados, de 47,6% para
52,3%.
Entre os idosos ocupados,
67,7% começaram a trabalhar com até 14 anos de idade. As pessoas de 60 anos ou
mais inseridas no mercado de trabalho possuem baixa média de anos de estudos
(5,7 anos) e 65,5% delas tinham o ensino fundamental como nível de instrução
mais elevado.
Enquanto as proporções de
idosos de 60 anos ou mais e de adultos de 30 a 59 anos cresceram de 2005 a 2015
(respectivamente 4,5 e 4,8 pontos percentuais), caíram as proporções de
crianças de 0 a 14 anos (5,5 p.p) e de jovens de 15 a 29 anos (3,8 p.p),
demonstrando uma clara tendência de envelhecimento demográfico.
Agência CNM, com
informações do IBGE
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