A antracnose é a doença
mais importante da cultura, podendo ocorrer em qualquer fase de desenvolvimento
da planta. No Nordeste, a doença encontra-se disseminada em todas as áreas de
cultivo do cajueiro, sendo bastante severa em épocas mais úmidas e temperaturas
amenas, ao redor de 25ºC. Possui uma elevada importância econômica nos
cajueirais do litoral brasileiro, podendo causar perdas superiores a 50% na
produção. Os estados brasileiros mais afetados são: Alagoas, Ceará, Bahia,
Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo e no
território do arquipélago de Fernando de Noronha. A doença causa queda
prematura dos pseudofrutos e a depreciação do fruto.
Caju sadio |
Sintomas –
Os sintomas da doença aparecem nos tecidos jovens da planta. Nas folhas, as
manchas necróticas apresentam coloração pardo-avermelhada, formato irregular e
de tamanho variável de acordo com o local de penetração do patógeno, e essas
manchas evoluem para crestamentos, tornando-as secas, mais enegrecidas e fáceis
de rasgarem. As flores apresentam queimaduras, murchas e abortamentos. A
castanha pode apresentar pontos negros, mumificação e abortamento. Quando o
ataque se estende ao pedúnculo (caju) pode ocorrer a sua inutilização.
Comumente, estes se desenvolvem, mas não chegam ao tamanho normal, tornam-se
facilmente fendilhados ou enegrecidos. As folhas novas se apresentam com
acérvulos concêntricos, erupentes, sobre os quais é produzida massa rósea de
conídios.
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