Militares ficarão
responsáveis pela segurança em corredores rodoviários, turísticos e bancários.
Os militares do Exército
chegaram a Natal na manhã desta quarta-feira (3) para se somar as forças
estaduais de segurança pública. As tropas federais desembarcaram na capital
potiguar três dias depois do presidente interino, Michel Temer (PMDB) autorizar
a vinda das Forças Armadas para auxiliar no combate aos ataques que acontecem
em Natal e no interior desta a última sexta-feira (28).
Incluindo os militares
lotados em Natal, o presidente autorizou a vinda de 1200 homens, sendo 1000 do
Exército e outros 200 da Marinha. Militares, que em sua maioria, têm
experiência em operações de Garantia da Lei e da Ordem, como a ocupação e
pacificação do complexo de favelas da Maré no Rio de Janeiro e em missões de
Paz como a para Estabilização do Haiti – a Minustha.
O envio das tropas foi
autorizado por Michel Temer para atender ao pedido do governador Robinson
Faria, que solicitou reforços das tropas no RN. Durante os 15 dias que passarão
na cidade, pelo menos esse é o prazo estabelecido inicialmente, os militares
cumprirão tarefas semelhantes àquelas desempenhadas no período da Copa do
Mundo.
Eles ficarão responsáveis
pela segurança em corredores rodoviários, turísticos e bancários. Também farão
a segurança nos acessos ao aeroporto internacional Aluízio Alves, em São
Gonçalo do Amarante, e no centro comercial do Alecrim.
De acordo com o secretário
estadual de Segurança Pública, Ronaldo Lundgren, a intenção do Governo do
Estado é garantir o pleno funcionamento das atividades econômicas,
principalmente na capital, bem como aproveitar esse período para empregar as
Forças Auxiliares (PM e Polícia Civil) na investigação e prisão de suspeitos.
Na quinta-feira (4) está
prevista a visita do Ministro da Defesa, o Raul Jungmann, para avaliar a
situação da Segurança no Estado e detalhar a atuação das Forças Armadas no Rio
Grande do Norte. A expectativa é que só a partir desse momento, os militares vão
para as ruas patrulhar.
Enquanto estiverem na
capital potiguar, eles devem permanecer alojados nas demais Organizações
Militares da Cidade.
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