Fonte: O Implicante
Enquanto isso, a imprensa
segue se esforçando para desmerecer a influência da corporação no êxito dos
esportistas
Não tendo mais como
renegar o sucesso da participação dos atletas militares na Rio 2016, a imprensa
– com o perdão da redundância – esquerdista partiu para minimizar
a influência das forças armadas no êxito dos competidores. Mas alguns
números comprovam que algo muito certeiro vem sendo feito pela Marinha,
pelo Exército e pela Aeronáutica desde 2008. Para isso, basta observar o caso
da natação.
A Confederação
Brasileira de Desportos Aquáticos consumiu entre 2013 e 2015 quase R$ 122 milhões de
recursos públicos (quando a verba não vinha diretamente do Governo Federal,
chegava majoritariamente via patrocínio direto de estatais como o Correio). No
entanto, a modalidade findou os trabalhos no Rio de Janeiro sem qualquer
medalha.
Até o momento da redação
deste texto, os atletas militares já acumularam oito pódios, com direito a dois
ouros e um recorde olímpico no salto com vara. Mas o custo com salários dos 670
esportistas do programa olímpico não passa dos R$ 15 milhões ao ano, ou seja,
menos de 37% da verba investida nos nadadores anualmente.
Além de uma remuneração
mensal que mal passa dos R$ 1.700, as Forças Armadas garantem aos
atletas 13º salário, local para treinamento, comissões técnicas,
atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento para
um total de um total de 34 modalidades esportivas.
Apenas 11% dos
beneficiários são militares de carreira. Os demais, aderem ao Programa
Atletas de Alto Rendimento desde 2008 e são considerados “temporários”, mas
alegam somar ao trabalho esportivo toda a disciplina defendida pela
corporação.
Talvez esteja aí o
diferencial que faz o investimento na categoria render tão mais frutos.
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