sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Megaoperação transfere chefes de facção que atacou RN; veja lista

Vinte e um detentos são levados para presídios federais em PR, RO e MS.
Transferência foi autorizada pelo Departamento Penitenciário Nacional.
Detentos foram levados para o Itep para realização do exame de corpor de delito antes da transferência (Foto: Arthur Barbalho)
Detentos foram levados para o Itep para realização do exame de corpor de delito antes da transferência  
Uma megaoperação envolvendo policiais militares e federais, e agentes penitenciários transfere na manhã desta sexta-feira (5) 21 homens apontados como chefes da facção criminosa que reivindica os ataques ocorridos no Rio Grande do Norte desde a semana passada. Os criminosos foram retirados da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na Grande Natal, e serão levados para presídios federais em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).
Os criminosos que estão sendo transferidos são: Sebastião Figueira da Costa Júnior, Josenildo Medeiros da Silva, Josenildo Augusto da Silva, Bruno Mitchel Carvalho de Farias, Christian Lutianne Costa de Lima, Djackson Hyzacky Moreira da Silva, Gerson Menezes, Gilbeto da Cruz Silva, Igor dos Santos Peixoto, João Paulo Souza da Silva, Luanderson Inácio de Souza Cunha, Leonardo Victor Cavalcante Soares, Marcos Antônio Oliveira da Silva, Walleano Luabson Cruz dos Santos, Zadonaide Fernandes Nunes, José Wilson Trajano de Freitas, Francisco Frank Dantas da Costa, Renato da Silva Climaco, Cleiton Miranda Lins, João Maria dos Santos Oliveira e Rosivaldo Barbosa da Silva.
Presos são levados para presídios federais (Foto: Arthur Barbalho/Tribuna do Norte )
Uma megaoperação envolvendo policiais militares e federais, e agentes penitenciários transfere na manhã desta sexta-feira (5) 21 homens apontados como chefes da facção criminosa que reivindica os ataques ocorridos no Rio Grande do Norte desde a semana passada. Os criminosos foram retirados da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na Grande Natal, e serão levados para presídios federais em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

Os criminosos que estão sendo transferidos são: Sebastião Figueira da Costa Júnior, Josenildo Medeiros da Silva, Josenildo Augusto da Silva, Bruno Mitchel Carvalho de Farias, Christian Lutianne Costa de Lima, Djackson Hyzacky Moreira da Silva, Gerson Menezes, Gilbeto da Cruz Silva, Igor dos Santos Peixoto, João Paulo Souza da Silva, Luanderson Inácio de Souza Cunha, Leonardo Victor Cavalcante Soares, Marcos Antônio Oliveira da Silva, Walleano Luabson Cruz dos Santos, Zadonaide Fernandes Nunes, José Wilson Trajano de Freitas, Francisco Frank Dantas da Costa, Renato da Silva Climaco, Cleiton Miranda Lins, João Maria dos Santos Oliveira e Rosivaldo Barbosa da Silva.

Ataques
De acordo com a Sesed, desde que começaram os atentados, no dia 29 de julho, foram registradas 107 ocorrências em 37 cidades do Rio Grande do Norte. Pelo menos 100 pessoas foram presas.

A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, é apontada pelo próprio governador como motivo para os atentados. Os alvos dos atentados são principalmente ônibus, prédios públicos e bases policiais.
Motim
Na noite de quarta (3), os detentos da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) fizeram um motim. Os presos empilharam colchões no pé do muro e atearam fogo, segundo o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, pois "o objetivo era que as chamas atingissem o transformador ou a própria torre onde foram os instalados os bloqueadores de celular". O Corpo de Bombeiros apagou o fogo.
Exército nas ruas
Desde a noite de quarta-feira (3), militares estão auxiliando as polícias Civil e Militar na segurança da população. Aproximadamente 1.200 militares - sendo 920 do Exército, 220 da Marinha e 60 da Força Aérea - vão participar da chamada Operação Potiguar. De acordo com a assessoria da operação, as tropas atuam nas ruas até o dia 16 de agosto.
A princípio as Forças Armadas vão atuar em Natal e na região metropolitana, o que vai permitir que a polícia reforce a segurança em cidades do interior.


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