Os agricultores familiares da região do semiárido no Rio Grande do
Norte sofrem com cinco anos consecutivos de estiagem. Para ajudar essas
famílias a continuarem vivendo no campo, o Governo Federal tem investido em
ações que amenizem os problemas provocados pela seca.
Uma das ações que a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e
do Desenvolvimento Agrário (SEAFDA) para auxiliar os agricultores, é a
Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Além do Garantia-Safra e do
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre
outras.
No município de Upanema (RN), a agricultora e assentada da reforma
agrária, Antônia Rafaela de Castro, 27 anos, é uma das beneficiárias. Ela mora
há sete anos no Assentamento Nova Vida, com mais 113 famílias. Há um ano passou
a contar com os serviços de Ater. “Já deu para aprender muita coisa, como
a horta econômica, que só gasta 10 litros de água. Então a gente trabalha mais
conhecimento, que nos ajuda a economizar e gastar pouca água”, afirma.
A agricultora vive com o marido e duas filhas, de sete e três
anos. A maior parte da renda vem da produção de hortaliças. O esposo trabalha
na construção civil. A família também recebe o auxílio Bolsa Família. Mas
Antônia conta que a maior dificuldade é mesmo a estiagem. “Quando tem chuva
tudo é produtivo, mas a maior parte do tempo é chuva rápida e logo fica tudo
seco. Então, para plantar fica difícil, tem que ter um sistema de irrigação”,
destaca.
Segundo a agricultora, o que traz melhorias para a família é a
Ater. “A gente tem um aprendizado de como lidar com a terra, aproveitar o que
temos para não perder e usar pouca água. Também ajuda porque podemos consumir o
que plantamos e evitamos comprar”, ressalta.
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