Ele foi condenado por facilitar entrada de contrabando.
PF informou que o agente vai fazer serviços internos.
PF informou que o agente vai fazer serviços internos.
O
agente conhecido como ‘japonês da federal’, que foi condenando por facilitar a
entrada de contrabando no Brasil, voltou a trabalhar na sede da PF, em
Curitiba. Newton Ishii vai cumprir a pena em regime semiaberto, com
tornozeleira eletrônica.
O
documento da Justiça que determinou o monitoramento mostra que o Ministério
Público foi favorável à colocação do aparelho.
O
policial tem e 61 anos e foi condenado a quatro anos, dois meses e 21 dias por
facilitar a entrada de contrabando pela fronteira com o Paraguai.
A
Operação Sucuri, que descobriu o esquema, foi em 2003. Newton respondeu ao
processo com outros dois policiais que foram punidos com a perda dos cargos.
Mas
os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
decidiram, por unanimidade, retirar da pena a perda do cargo público de Newton
Ishii.
O
tribunal, que é de segunda instância, levou em consideração que ele estava
aposentado em 2009, quando a sentença saiu.
Mas
Newton foi reconduzido ao trabalho em abril de 2014, pouco depois do começo da
Operação Lava Jato.
O
Tribunal de Contas da União cancelou a aposentadoria dele e de outros
servidores, por erro na contagem do tempo de serviço.
Newton
Ishii vai continuar trabalhando no mesmo lugar: na sede da Polícia Federal, em
Curitiba, onde estão alguns presos da Lava Jato. Nesta sexta, depois de colocar
a tornozeleira ele já retomou as atividades.
A
Polícia Federal informou que o agente vai fazer serviços internos, e que a
direção ainda vai avaliar se ele permanece ou não na função atual, que é de
chefe substituto de operações.
Newton
vai ter que usar tornozeleira eletrônica pelo menos até o dia 21 de outubro,
quando poderá pedir revisão de pena.
Ele
precisa estar em casa entre 23h e 5h, e também nos fins de semana e feriados.
Newton
Ishii disse que prefere ficar em silencio neste momento. A Polícia Federal e o
Ministério Público Federal não vão se manifestar.
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