sábado, 9 de abril de 2016

Peru tem eleições presidenciais neste domingo; veja sete curiosidades

Eleições para novo presidente serão neste domingo (10).
Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, é favorita.
Candidatos presidenciais do Peru participam de debate em Lima (Foto: REUTERS/Mariana Bazo)
Exclusões e desistências de candidatos, acusações de plágio, postulante em prisão preventiva. Essas são algumas das curiosidades da turbulenta campanha presidencial para as eleições deste domingo (10) no Peru, como destaca a agência France Presse.

Keiko Fujimori, candidata de centro-direita filha do ex-presidente Alberto Fujimori, é a favorita. A dúvida é quem a enfrentará no segundo turno: Pedro Pablo Kuczynski, ex-economista do Banco Mundial, ou Veronika Mendoza, parlamentar de esquerda.

Veja curiosidades:

Mulheres
Pela primeira vez duas mulheres estão perto de vencer a presidência: Keiko Fujimori, a favorita, e Verónika Mendoza, da Frente Ampla.
Clã Fujimori
Keiko é filha do ex-presidente 
Alberto Fujimori, condenado a 25 anos de prisão por corrupção e violação dos direitos humanos, considerado o presidente mais corrupto da história do país e o sétimo do mundo, segundo a Transparência Internacional.A família do patriarca continua marcando a vida política do país.
Prisão preventiva
Um dos candidatos na disputa é Gregorio Santos, em prisão preventiva há dois anos e à espera de um julgamento por suposta malversação de fundos públicos quando era governador da região de Cajamarca (nordeste). Teve permissão temporária para sair e participar em um debate. Para o encerramento da campanha, gravou um vídeo que foi exibido em uma praça para seus seguidores.
De 19 para 10
A disputa começou com 19 candidatados em janeiro, mas, desde então, muitos renunciaram ou foram expulsos pela nova lei eleitoral, restando 10 aspirantes.
Candidatos excluídos
A lei de partidos políticos que rege desde janeiro e permite excluir candidatos por financiamento ilegal de campanha provocou confusão no Júri Nacional de Eleições, que foi alvo de críticas por falta de critérios claros na aplicação da norma.
A aplicação da nova lei provocou a exclusão de duas candidaturas: do milionário César Acuña, que entregou dinheiro a eleitores durante sua campanha, e a de Julio Guzmán, que chegou a ficar em segundo lugar nas pesquisas, por descumprir normas administrativas nas primárias de seu partido.

Acusação de plágio
Durante a campanha, Acuña foi acusado de plagiar textos em sua tese de doutorado na Espanha. Também de apropriar-se da autoria de um livro de seu professor. Uma vez fora da disputa, ninguém fala mais do assunto.
Cédula com nomes a mais
Entre tantas saídas e expulsões, a cédula de votação foi impressa com 14 nomes. No entanto, quatro renunciaram depois da impressão e seus rostos aparecem na cédula. Os votos em seu favor serão considerados nulos.

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