O Ministério da Saúde divulgou o
primeiro balanço epidemiológico com casos de Zika no país. Entre fevereiro e 2
de abril, 91 mil e 300 casos prováveis da doença foram registrados em todos os
estados brasileiros. A taxa de incidência é de 44 casos para cada 100 mil
habitantes. A região sudeste apresentou o maior número de casos prováveis de
Zika, foram mais de 35 mil notificações, seguida das regiões Nordeste, com 30
mil, Centro-Oeste, com 17 mil, Norte com 6 mil e por último, a região Sul, com
mais de 1.700 casos registrados. No mesmo período, 7.584 gestantes apresentaram
suspeitas do vírus Zika e mais de 2 mil tiveram os casos confirmados. O diretor
de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio
Maierovitch, explica que nem todas as gestantes infec tadas pelo vírus terão
filhos com microcefalia.
Diretor de Vigilância das Doenças
Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovith.
“nós sabemos que uma parte
importante, não dá pra falar em percentual ainda dessas gestantes, não passa a
infecção para seus conceptos, não é possível transmitir tranquilidade, não
fiquem todas tranquilas, mas também não é conveniente transmitir o alarme uma
vez que não sabemos a proporção”.
O diretor ressalta ainda que com a
intensificação dos esforços do Governo Federal, estados e municípios, a
tendência é que haja uma redução no número de casos nos próximos meses.
Diretor do Departamento de
Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio
Maierovith.
“Pelos dados que nós temos, há
indícios muito fortes de que se vem conseguindo avançar no combate ao mosquito,
que esse esforço iniciado no ano passado tem sido efetivo pra reduzir a
infestação, no entanto que pensando no futuro nós precisamos em primeiro lugar
manter essas medidas. Então todos os esforços que estão sendo feitos atualmente
não devem se encerrar com o fim do período de maior transmissão”.
Para 2016, a previsão é que o
Governo Federal invista mais de 1 bilhão e 800 milhões de Reais em ações de
combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya e do
vírus Zika. A orientação do Ministério da Saúde é que a população continue
adotando uma rotina com medias simples para eliminar recipientes que possam
acumular água parada, como a limpeza de calhas, ralos, vasos de plantas,
garrafas e pneus. Para mais informações, acesse a página do Ministério da Saúde
no endereço combateaedes.saude.gov.br.
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