terça-feira, 8 de dezembro de 2015

POPULAÇÃO DE PIANCÓ SOFRE COM ABASTECIMENTO D´AGUA

Depois que deixou de ser abastecida pelo açude Coremas, a cidade de Piancó-PB vive uma das piores crises hídricas da sua história. Com 266 anos de emancipação política e 16 mil habitantes, ele não tem um manancial próprio e nos longos períodos de seca depende de carros-pipa e caixas d’água do governo para amenizar a situação. Mas essa ajuda é considerada irregular e  escassa, e por isso as pessoas apelam para outras alternativas, ainda que custem dinheiro. Surgem então os vendedores e transportadores de água. São pessoas que possuem transporte particular e levam água para vender ou entregar de porta em porta. Os moradores pagam cerca de 10 reais para que a "moto-água" leve o líquido até as suas residências. Um dos motoqueiros que presta esse serviço explica que ele não cobra pela água, mas sim pelo transporte, que é feito de reservatórios localizados em outros municípios até a cidade de Piancó.


Carros e carroças também são usados para levar o líquido até as residências. Assim, os proprietários dos veículos fazem dessa atividade a mais nova fonte de renda da cidade para quem tem um meio de transporte. Já para quem não tem condições de pagar pelo transporte da água, o jeito é enfrentar longas filas para levar na cabeça pelo menos um balde que é preenchido de uma única caixa d’água que fica no bairro que tem o sugestivo nome de Bairro Caixa D’água.

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