Da Folha de São Paulo – A Petrobras comunicou ao
mercado novo reajuste no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de
cozinha) vendido em botijões maiores de 13 quilos e a granel. Segundo sindicato das empresas distribuidoras de GLP
(Sindigás), o aumento no preço cobrado pelas refinarias vai variar entre 2,5% e
5%, dependendo do ponto de entrega do produto.
Os novos valores começam a vigorar nesta
sexta (4). O repasse ao preço final, porém, é livre e depende das estratégias
de distribuidoras e revendedores. “Portanto, o Sindigás orienta o consumidor a
pesquisar o preço final”, disse a entidade. É o segundo reajuste neste ano. No
primeiro, em setembro, a alta foi de 12%.
DIFERENCIAÇÃO
O gás de cozinha vendido pela Petrobras
tem dois preços diferentes: um para botijões de 13 quilos, mais usados por
residências, e outro para vasilhames maiores ou a granel, mais usados por
condomínios, pelo comércio e pela indústria. O preço do gás vendido em botijões
de 13 quilos não terá aumento agora, de acordo com o Sindigás. O produto foi
reajustado pela estatal em agosto, depois de 13 anos de congelamento do valor
de venda pelas refinarias da estatal. No fim de 2002, a Petrobras suspendeu os
reajustes após críticas públicas do então candidato à Presidência José Serra (PSDB),
para quem a série de aumentos nos preços dos combustíveis prejudicava sua
campanha.
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