Até o último sábado
(5), 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios
brasileiros. Os números foram divulgados hoje (8) pelo Ministério da Saúde. Até
o momento, de acordo com o novo balanço, 14 unidades federativas registram casos
suspeitos da malformação.
Pernambuco permanece
como o estado com o maior número de casos (804). Em seguida, estão Paraíba
(316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81),
Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23),
Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (um).
Foram notificados ainda
19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus Zika,
sendo sete no Rio Grande do Norte, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro,
um no Maranhão, dois na Bahia, um no Ceará, um na Paraíba e um no Piauí. O
ministério informou que os casos estão sendo investigados para confirmar a
causa da morte.
O que é microcefalia?
É uma condição
neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão
considerado adequado. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita
nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal. Em geral, a
malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens.
Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas,
contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias,
vírus e radiação.
No dia 28 de novembro,
o Ministério da Saúde confirmou que existe relação entre o vírus Zika e os
casos de microcefalia na Região Nordeste do país. Segundo nota divulgada pela
pasta, exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras
malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e
tecidos.
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