Valor é
diferença entre despesas e arrecadação de janeiro a agosto.
Dados estão em relatório da Secretaria de Planejamento e das Finanças.
Dados estão em relatório da Secretaria de Planejamento e das Finanças.
O governo do Rio Grande do Norte acumulou um déficit
previdenciário de R$ 677,1 milhões nos primeiros quatro bimestres de 2015. O
montante é cinco vezes maior do que o valor pago no mesmo período do ano
passado para cobrir as despesas com aposentados e pensionistas, conforme o
Relatório Resumido da Execução Orçamentária divulgado pela Secretaria do Estado
de Planejamento e das Finanças (Seplan). O documento mostra que de janeiro a
agosto de 2014, o déficit acumulado era de R$ 132,6 milhões.
Para cobrir o déficit, uma das fontes do governo tem sido o Fundo Financeiro Unificado, que é gerenciado pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Ipern). Os recursos dos saques também estão sendo usados para pagar os salários dos servidores ativos.
De acordo com o relatório divulgado pela Seplan, enquanto a
arrecadação das contribuições dos servidores e do Estado somou R$ 808,3
milhões, as despesas com administração, aposentados e pensionistas chegaram a
R$ 1,4 bilhão. O principal fator de desequilíbrio foram os gastos com
aposentadorias da previdência social, que pularam de R$ 400,1 milhões para R$
920,2 milhões no acumulado dos oito primeiros meses de 2014 e 2015.
A arrecadação até melhorou, de R$ 729,3 milhões para 808,3 milhões, no entanto insuficiente para cobrir o crescimento nas despesas. Além das aposentadorias, os gastos com administração, pensões e outros benefícios previdenciários também apresentaram alta e contribuíram para agravar o déficit.
Pagamento dos ativos
Para complementar a folha de setembro, o governo precisou fazer mais um saque no Fundo Financeiro Unificado. Neste mês, a quantia retirada foi de R$ 51,8 milhões. Foi a 11ª vez que o executivo usa os recursos destinados aos aposentados para pagar os salários dos servidores da ativa.
Até agora, R$ 686,8 milhões já foram utilizados, o que representa 70% dos recursos inicialmente disponíveis no fundo. Segundo José Marlúcio, presidente do Ipern, o governo se comprometeu em repor todos os valores retirados até dezembro de 2018.
De acordo com a Secretaria de Planejamento e Finanças, este é o nono mês consecutivo que o governo honra a folha dos servidores dentro do mês trabalhado mesmo num momento em que o país atravessa uma grave crise econômica.
Segundo o secretário Gustavo Nogueira, o pagamento do funcionalismo em dia fortalece a economia e reduz os impactos da crise. “Nossa responsabilidade aumenta nesse momento de crise, quando as frustrações de receitas já ultrapassam os R$ 300 milhões. Com a folha em dia não é apenas o servidor quem ganha. O funcionalismo alimenta toda uma cadeia econômica e diminui os efeitos devastadores dessa crise”, analisou.
A arrecadação até melhorou, de R$ 729,3 milhões para 808,3 milhões, no entanto insuficiente para cobrir o crescimento nas despesas. Além das aposentadorias, os gastos com administração, pensões e outros benefícios previdenciários também apresentaram alta e contribuíram para agravar o déficit.
Pagamento dos ativos
Para complementar a folha de setembro, o governo precisou fazer mais um saque no Fundo Financeiro Unificado. Neste mês, a quantia retirada foi de R$ 51,8 milhões. Foi a 11ª vez que o executivo usa os recursos destinados aos aposentados para pagar os salários dos servidores da ativa.
Até agora, R$ 686,8 milhões já foram utilizados, o que representa 70% dos recursos inicialmente disponíveis no fundo. Segundo José Marlúcio, presidente do Ipern, o governo se comprometeu em repor todos os valores retirados até dezembro de 2018.
De acordo com a Secretaria de Planejamento e Finanças, este é o nono mês consecutivo que o governo honra a folha dos servidores dentro do mês trabalhado mesmo num momento em que o país atravessa uma grave crise econômica.
Segundo o secretário Gustavo Nogueira, o pagamento do funcionalismo em dia fortalece a economia e reduz os impactos da crise. “Nossa responsabilidade aumenta nesse momento de crise, quando as frustrações de receitas já ultrapassam os R$ 300 milhões. Com a folha em dia não é apenas o servidor quem ganha. O funcionalismo alimenta toda uma cadeia econômica e diminui os efeitos devastadores dessa crise”, analisou.
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