Os bancários da maior parte
do país encerraram nessa segunda-feira (26) a greve da categoria, que durou 21
dias. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Ramo Financeiro
(Confraf), 60% das agências estavam paradas desde o dia 6 de outubro. Os trabalhadores
dos estados de Mato Grosso e de Roraima decidiram continuar em greve.
A maior parte dos bancários,
em assembleias na noite de ontem, aceitou o acordo proposto pela Federação
Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste de 10% sobre os salários,
a participação nos lucros e resultados (PLR) e o piso da categoria. Com o
reajuste de 10 % sobre a PLR, os bancários garantiram que a parcela adicional
será de 2,2% do valor do lucro líquido, distribuído linearmente. Também foi
proposto um reajuste de 14% para os vales-refeição e alimentação.
De acordo com a presidenta
do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das
coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, com esse
índice, em 12 anos, será possível acumular 20,83% de ganho real nos salários e
42,3% nos pisos. Para ela, esta paralisação “foi uma das mais fortes dos
últimos anos e a conquista foi consequência da nossa luta e mobilização”.
Os bancos aceitaram abonar
parte das horas não cumpridas durante a greve e os funcionários vão trabalhar
uma hora a mais até o dia 15 de dezembro.
Nenhum comentário :
Postar um comentário