A pouca quantidade de água
do açude Gargalheiras (cujo volume atualmente chega a apenas 0,2% de sua
capacidade) só é suficiente para abastecer as populações de Currais Novos e
Acari, por mais dez dias. A CAERN informou que no dia 7 de setembro vai
encerrar a captação do reservatório para os dois municípios, que desde maio
enfrentam racionamento de água. Para não deixar as cidades desabastecidas, a CAERN
vai ativar poços de captação já perfurados e perfurar novos. A quantidade,
porém, não foi especificada.
Localizado no município de
Acari, a 228 km de Natal, o açude Gargalheiras (oficialmente chamado de
Marechal Dutra) tem capacidade de armazenar 44 milhões de metros cúbicos de
água, mas os quatro anos seguidos de estiagem (2012, 2013 2014 e 2015) fizeram
seu nível baixar aos atuais 86,6 mil m3, o equivalente a 0,2% da capacidade.
Devido a escassez de água no reservatório, Acari e Currais Novos foram incluídos em maio no rodízio de abastecimento da CAERN. Atualmente, a lista conta com 37 municípios. Já as cidades do sistema da CAERN em colapso somam nove. Em todo o Rio Grande do Norte, são 153 as cidades em situação de emergência, por motivo da seca, o equivalente a 91% dos municípios do Rio Grande do Norte. Desse total, 123 vêm sendo abastecidos pela Operação Carro-Pipa.
Desde 2012, o Governo do Rio
Grande do Norte vem reeditando a calamidade pública no Estado em função da
estiagem prolongada de quatro anos. No primeiro ano, a operação consumiu R$
32,5 milhões. No ano seguinte, foram R$ 59 milhões, e no ano passado, R$ 75
milhões. Até junho deste ano, o dispêndio com a ação já havia sido de R$ 43
milhões.
O decreto em vigor perde a validade na primeira semana de outubro. Na reunião agendada para a próxima quinta-feira (3), os órgãos envolvidos irão apresentar um parecer técnico com um mapeamento da situação hídrica dos municípios potiguares. A expectativa é que desse encontro saia o número de cidades a serem incluídas na renovação do decreto.
Com o decreto de emergência, os municípios incluídos podem solicitar a Operação Carro-Pipa para o abastecimento de água. Os agricultores têm direito de renegociar suas dívidas com os bancos e receber milho subsidiado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Enquanto isso, na principal reserva hídrica do Rio Grande do Norte, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a vazão vem sendo reduzida sistematicamente. A Agência Nacional de Águas espera, ainda no início de setembro, ter a definição sobre a nova redução. A previsão é de queda dos atuais 5m³/s para 4,5m³/s na oferta de água.
O decreto em vigor perde a validade na primeira semana de outubro. Na reunião agendada para a próxima quinta-feira (3), os órgãos envolvidos irão apresentar um parecer técnico com um mapeamento da situação hídrica dos municípios potiguares. A expectativa é que desse encontro saia o número de cidades a serem incluídas na renovação do decreto.
Com o decreto de emergência, os municípios incluídos podem solicitar a Operação Carro-Pipa para o abastecimento de água. Os agricultores têm direito de renegociar suas dívidas com os bancos e receber milho subsidiado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Enquanto isso, na principal reserva hídrica do Rio Grande do Norte, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a vazão vem sendo reduzida sistematicamente. A Agência Nacional de Águas espera, ainda no início de setembro, ter a definição sobre a nova redução. A previsão é de queda dos atuais 5m³/s para 4,5m³/s na oferta de água.
A medida busca assegurar o
abastecimento de água para consumo humano até a primeira quadra chuvosa de
2017. Um estudo deverá definir, nos próximos dias, o regramento de uso
racional de água, considerando pequenos e grandes usuários, como produtores,
termelétrica e empresas de grande porte. A Barragem está com cerca de 30% da
capacidade total de 2,4 bilhões de metros cúbicos.
Uma audiência com todos os usuários e representantes do Comitê das Bacias deve ser realizada para a conclusão do estudo que analisa o impacto do consumo na capacidade hídrica do maior reservatório do potiguar. A vazão para uso geral era, até outubro do ano passado, de 12,5m³/s. Depois, diminuiu para 8m³/s e hoje está em 5m³/s, sendo que os produtores do Distrito Irrigado do Baixo-Açu (Diba) retiram para a irrigação 1,5m³/s de água, quantidade até inferior aos 1,7m³/s estipulados na mais recente Resolução da ANA (a 316), que passou a vigorar no dia 9 de abril.
Uma audiência com todos os usuários e representantes do Comitê das Bacias deve ser realizada para a conclusão do estudo que analisa o impacto do consumo na capacidade hídrica do maior reservatório do potiguar. A vazão para uso geral era, até outubro do ano passado, de 12,5m³/s. Depois, diminuiu para 8m³/s e hoje está em 5m³/s, sendo que os produtores do Distrito Irrigado do Baixo-Açu (Diba) retiram para a irrigação 1,5m³/s de água, quantidade até inferior aos 1,7m³/s estipulados na mais recente Resolução da ANA (a 316), que passou a vigorar no dia 9 de abril.
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