Para a
Globo, babás que trabalham para Luciano Huck e Angélica não têm nome. Comoção
com o estado de saúde do casal famoso e de seus filhos, no episódio envolvendo
uma pane na aeronave em que estavam, fez com que as profissionais Francisca
Mesquita e Marcileia Garcia sequer tivessem seus nomes citados pela imprensa,
sendo referidas apenas como “duas babás”
As notícias sobre o pouso de emergência do avião onde estava a família dos apresentadores
Luciano Huck e Angélica tomaram conta dos veículos de comunicação
desde domingo (24). Porém, entre as inúmeras reportagens publicadas sobre o
assunto, um fato chamou a atenção nas redes sociais. A página do Blog Mural no Facebook, por exemplo, foi uma das que
perceberam o equívoco da imprensa em não dar importância às duas babás que
estavam na aeronave em Campo Grande (MS) e sequer tiveram seus nomes citados.
A comoção diante do estado de saúde do casal famoso
e de seus filhos fez com que a preocupação com as profissionais Francisca
Mesquita e Marcileia Garcia ficasse em segundo plano. Na matéria do jornal O
Globo sobre o episódio, todas as pessoas presentes foram citadas – inclusive o
piloto Osmar Frattini, o copiloto José Flávio de Souza e as crianças Joaquim,
Benício e Eva -, com exceção de Francisca e Marcileia, referidas apenas como
“duas babás”. “Só faltava dizer: infelizmente as babás sobreviveram”, ironizou
uma internauta sobre a cobertura.
Atendimento VIP
As críticas em torno do atendimento “VIP” dado
aos globais também foram assunto de destaque. O jornalista Carlos Voges, ex-TV
Morena e TV Globo, se indignou com a eficácia da Santa Casa de Campo Grande em
oferecer socorro, uma vez que os diretores do hospital anunciam frequentemente
que vão parar o atendimento por falta de recursos financeiros. O coordenador do
Samu Eduardo Cury também fez críticas nesse sentido, argumentando que todos
devem ter direitos iguais. Segundo ele, o hospital está deixando de receber
pacientes por alegar ausência de vagas.
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