Uma brasileira de 35
anos desenvolveu um sensor capaz de detectar um câncer antes de qualquer
sintoma surgir. Priscila Monteiro Kosaka tem 35 anos e é cientista e doutora em
Química do Instituto de Microeletrônica de Madri.
O dispositivo criado
por ela é ultrassensível e utiliza a técnica de biorreconhecimento para
descobrir se uma pessoa tem câncer ou não. Kosaka conta que ele funciona como
um 'pequeno trampolim' com anticorpos na superífie. Ao entrar em contato com
uma amostra de sangue de alguém com um tumor maligno, os anticorpos se tornam
mais pesados e as partículas mudam de cor. "A superfície brilha muito,
como se fosse uma árvore de natal", conta. A taxa de erro do aparelho é de
2 a cada 10 mil casos.
Kosaka afirma que o
sensor é inovador por conseguir detectar as moléculas em concentrações muito
baixas e que coexistam com outras mais abundantes. “Atualmente nenhuma técnica
é capaz de encontrar a agulha no palheiro”, explica. O projeto está sendo
desenvolvido há quatro anos e na próxima fase deve testar amostras de
doentes em biomarcadores de última geração.
A ideia é diminuir o
custo do dispositivo e tornar possível sua utilização em exames de rotina,
dispensando procedimentos invasivos como a biópsia. A previsão é de que isso
aconteça somente daqui a 10 anos.
Além do câncer, o
sensor seria capaz de diagnosticar pacientes com hepatite e Alzheimer.
Via UOL Saúde
Via UOL Saúde
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