Os relatos, histórias e depoimentos acerca das propriedades e benefícios
da Romã são inúmeros. Tanto quanto as lendas, mitos, superstições e
curiosidades, que foram criadas em torno dessa saudável
fruta, com origem nos quatro cantos do mundo desde os tempos bíblicos. A
começar pelo fato de que a Romã não é propriamente uma fruta, ou fruto,
e sim uma infrutescência.
Isto é, uma parte da planta que esconde as sementes. Neste caso, cobertas por sumo de sabor
adocicado e agradável ao paladar. Poucas "googladas" nos revelam muito
sobre o que dizem as pessoas, os pesquisadores e estudiosos sobre o
simbolismo e o poder medicinal da fruta.
Pesquisadores do Brasil e de outros países, afirmam que a Romã possui propriedades antioxidantes, previne doenças como o câncer de próstata, retarda o envelhecimento, baixa os níveis do mal colesterol, além de produzir uma série de outros benefícios à saúde. Algumas pessoas dizem que atrai fortuna. Para outras, ela é a fruta do amor e há quem jura que a Romã é o viagra caseiro. Há estudos científicos comprovando que o suco de Romã, tomado diariamente, aumenta o nível de testosterona no corpo. Muitos a tem como símbolo da fartura e fertilidade.
Verdade é, que desde o início do seu cultivo na antiga Pérsia (Irã), no
ano 2.000 A.C., a romã está ligada a um forte estigma de simbologia,
poder "milagroso" e misticismo.
Citada comumente na Bíblia, em vários contextos no antigo testamento,
seu simbolismo religioso também está presente no Judaísmo. Conforme
disse o famoso rabino norte-americano, radicado no Brasil há vários
anos, Henry Sobel: "A romã é uma das sete frutas pelas quais a terra de
Israel foi abençoada". "Em um trecho do Talmud, o povo judeu é comparado
às romãs. A passagem diz assim: "Teu tempo é como um pedaço de romã..."
(Shir Hashirim 4:3) O que é interpretado
da seguinte forma: "até os mais vazios entre vocês estão repletos de
boas ações
como a romã (repleta de sementes)".
Entretanto, existe um fato ainda mais
curioso e importante acerca da Romã. Ela também faz parte do conjunto
de símbolos, emblemas e alegorias adotados pela Maçonaria, no mister da
aprendizagem filosófica e do aperfeiçoamento espiritual de seus
iniciados. Inclusive, faz parte da decoração das Lojas,
assim chamados os lugares ou templos onde se reúnem periodicamente os
maçons. Esculpidas, as romãs aparecem semi-abertas, em número de três,
no topo de duas colunas representativas e igualmente simbólicas,
interpostas no interior das lojas maçônicas. Muitas vezes, essas colunas
aparecem dentro e fora dos templos, simultaneamente.
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