O mundo dos negócios está longe de responder a uma ciência
exata, e são inúmeros os detalhes que podem fazer com que uma operação tenha
sucesso ou seja um fracasso estrondoso. Por isso, as decisões que, depois,
serão vistas como “corretas” necessitam de um conhecimento extraordinário
dentro da área em questão, de ótima intuição e, ainda assim, muita sorte.
Abaixo, apresentamos uma lista em que esses elementos não estiveram presentes,
resultando em alguns dos piores negócios da história.
A venda do Alasca: Em 30 de março de 1867, o czar
Alexandre II, da Rússia, vendeu o território do Alasca ao governo de Washington
por US$ 7.200, um território que, hoje em dia, teria valor incalculável. Anos
depois, os americanos descobriram ouro no Alasca e, décadas mais tarde,
petróleo. Assim, um negócio que em seu primeiro momento pareceu favorável, se
tornou o pior da história da Rússia.
Fonte:: http://seuhistory.com
Google? Não. Em 2001, o CEO da Yahoo achou que
pagar US$ 3 bilhões era muito para um site de busca incipiente e recusou a
compra do Google. O tempo mostrou seu equívoco: atualmente, o Google é o site
de busca líder absoluto, e o Yahoo já não está mais entre as maiores empresas
do setor.
Telefone? Não. Um comunicado interno da Western
Union Telegraph Company, em 1876, diz: “Esse telefone tem muitos contras para
ser considerado um meio de comunicação. O aparelho não tem nenhum valor”. Por
causa disso, Alexander Graham Bell criou a Bell Telephone Company, em Boston,
depois denominada American Telephone and Telegraph (AT&T), que se transformou
no principal provedor de telecomunicações do mundo. A Western Union, por sua
vez, se dedicou à transferência de dinheiro.
Os Beatles? Não. Em 1962, o chefe da divisão de
música pop da Decca Records recusou um quarteto de jovens alegando que “a
música de guitarras está desaparecendo”. Ele estava dispensando o que seria a
banda mais popular e bem-sucedida da história, para escolher, no lugar, um
grupo chamado The Tremeloes.
O empréstimo de joias da Merril Lynch: em 2005, Ralph Emerian, comerciante
de joias de Nova York, pediu US$ 76 milhões emprestados para comprar a
joalheria Fred Leighton. O banco de investimentos Merril Lynch lhe concedeu o
valor, sem saber que Emerian tinha dívidas multimilionárias com a Sotheby’s e a
Christie’s, e, dois anos depois, teve que declarar falência. O banco ficou com
milhões de dólares em joias, mas não conseguiu recuperar o dinheiro.
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