Com as cheias de 2011, estruturas de contenção de água foram destruídos e ainda não recuperados. A recuperação de todos os trechos, incluindo os canais, custaria R$ 15,8 milhões |
Em dezembro, o índice diário de evaporação foi ainda maior: 1,6 bilhões
de litros por dia. “A evaporação é proporcional ao tamanho do espelho
d’água. A média de evaporação é de 7 milímetros por dia, em média”,
afirma o professor de recursos hídricos da UFRN João Abner Guimarães. “A
água em um pires evapora mais rápido do que em uma xícara, pois o
volume é menor. Quanto maior a lâmina de água, maior o índice de
evaporação”, compara Joana D’arc, especialista em recursos hídricos.
PlanoA barragem faz parte da bacia hidrográfica Curema-Mãe D’água, que corta os estados do RN e Paraíba. O rio, portanto, é federalizado, e a gestão da vazão dispensada pelas comportas é da Agência Nacional de Águas (ANA). Quando construída, na década de 1980, tinha como foco a perenização do Rio Piranhas-Açu para o abastecimento do perímetro irrigado do Baixo Açu, mas o canal de 9km da barragem também é responsável pela perenização do rio Pataxó e de outros afluentes.
Um dos problemas para a manutenção de um sistema complexo como a Armando
Ribeiro é a divisão de competências. Hoje, ANA, Departamento Nacional
de Obras Contra a Seca e Estado dividem a responsabilidade sobre a
distribuição das águas. Com o Estado, ficou a manutenção do Canal do
Pataxó, que faz a transposição das águas da Armando Ribeiro para o Rio
Pataxó. Já o Dnocs, com a gestão sobre o perímetro irrigado do Baixo
Açu.
Entretanto, nas últimas três décadas desde a construção da barragem, nenhum dos canais do sistema passou por qualquer tipo de manutenção. Vazamentos são encontrados, segundo o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, no sistema de distribuição de água nos perímetros irrigados do Baixo-Assú. A recuperação custaria R$ 15,8 milhões.
“O recurso pedido ao Ministério da Integração não foi veio. Existem vazamentos. Claro que, de uma maneira geral, não é causa de a barragem estar no nível que está. Mas se reduzimos 40% do consumo com os hidrômetros, sem os vazamentos seriam mais 5%”, avalia José Eduardo Alves Wanderley, coordenador estadual do DNOCS.
Na última sexta-feira, a ANA apresentou ao Estado os traçados de um plano para gestão da bacia do Piranhas-Açu. Nas ações, revisão dos direitos de outorga, cadastramento de usuários, interligação de reservatórios e construção de adutoras: R$ 3,6 bilhões de investimentos necessários para RN e Paraíba. Os recursos ainda não estão garantidos. “Não temos datas ainda (para implantação). A aprovação do plano pelo Comitê de Bacias é o primeiro passo porque saberemos quais obras iniciar”, afirma Mairton França, secretário estadual de recursos hídricos.
Entretanto, nas últimas três décadas desde a construção da barragem, nenhum dos canais do sistema passou por qualquer tipo de manutenção. Vazamentos são encontrados, segundo o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, no sistema de distribuição de água nos perímetros irrigados do Baixo-Assú. A recuperação custaria R$ 15,8 milhões.
“O recurso pedido ao Ministério da Integração não foi veio. Existem vazamentos. Claro que, de uma maneira geral, não é causa de a barragem estar no nível que está. Mas se reduzimos 40% do consumo com os hidrômetros, sem os vazamentos seriam mais 5%”, avalia José Eduardo Alves Wanderley, coordenador estadual do DNOCS.
Na última sexta-feira, a ANA apresentou ao Estado os traçados de um plano para gestão da bacia do Piranhas-Açu. Nas ações, revisão dos direitos de outorga, cadastramento de usuários, interligação de reservatórios e construção de adutoras: R$ 3,6 bilhões de investimentos necessários para RN e Paraíba. Os recursos ainda não estão garantidos. “Não temos datas ainda (para implantação). A aprovação do plano pelo Comitê de Bacias é o primeiro passo porque saberemos quais obras iniciar”, afirma Mairton França, secretário estadual de recursos hídricos.
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