Rosy de Sousa (PV) também terá direito a verba para nomeação de assessores, auxílio-moradia e recursos para despesas com passagens, telefone, consultoria, transporte e auxílio alimentação.
Do Estadão
Brasília – Diante de um plenário vazio, a Câmara dos Deputados empossou uma deputada federal no último dia de trabalho antes do início do recesso parlamentar. A nova deputada pelo PV, a administradora de empresas Rosy de Sousa, será deputada por 41 dias, com direito a receber no período cerca de R$ 35 mil em salários, além de verba para nomeação de assessores para o gabinete, auxílio-moradia e recursos para despesas com passagens, telefone, consultoria, transporte e auxílio alimentação.
Oficialmente, o Congresso realiza nesta segunda-feira, 22, sua última sessão legislativa, mesmo sem ter aprovado até o momento o Orçamento de 2015, uma das exigências para os parlamentares entrarem em férias. A Casa Legislativa só retornará aos trabalhos em fevereiro, já com a nova composição da Câmara e de parte do Senado.
Empossada para trabalhar no recesso da Câmara, Rosy de Sousa diz não se sentir constrangida
A nova deputada assumiu a cadeira aberta pelo seu colega de partido Paulo Vagner, aposentado por invalidez com salário integral de R$ 26.723,13 até morrer. No rápido discurso de posse, Rosy de Sousa destacou a coincidência de assumir o mandato exatamente 16 anos depois que seu pai, Carlos Alberto (PSDB-PV), morreu sem completar o mandato de deputado federal.
A parlamentar – que não concorreu a cargo eletivo em outubro – afirmou que pretende aproveitar sua passagem pela Câmara para fazer pedidos em defesa de portadores de necessidades especiais. Ela disse que quer apresentar sugestões de projetos nessa área para serem encampados por colegas do partido na próxima legislatura.
Rosy de Sousa, contudo, terá uma atuação limitada. Pelas normas do Congresso, durante o recesso funciona apenas uma comissão representativa formada por deputados e senadores. Esse colegiado se reúne eventualmente para analisar, entre outros pedidos, projetos que prorrogam a vigência de determinadas leis. A deputada negou se sentir constrangida por assumir o mandato na véspera do recesso. “De mãos atadas estou, mas constrangida não”, afirmou.
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